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domingo, 29 de novembro de 2020

1.712 pessoas testaram positivo para o HIV nos últimos 10 anos no litoral do Paraná

 


1º de Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a Aids

Tema: “É tempo de Cuidar 

Cuidar da vida como bem maior fortalecendo as politica públicas que garantam o acesso à Saúde, Terra, Teto e Trabalho.

Em 2020, a pandemia do novo coronavírus provocou grande impacto na vida de todos. É tempo de cuidado redobrado consigo mesmo e com os outros. Tempo de distanciamento social, de não aglomeração de pessoas, de uso de máscaras, álcool gel e de todos os cuidados necessários para a não infecção.

Temos que ter consciência que a infecção pelo HIV não acabou em decorrência do COVID 19, é preciso continuar a vigilância do cuidado em todas as situações que colocam a vida em risco e não esquecer de acolher e cuidar das pessoas que já estão com o HIV e com a Aids.

O dia 1ª de dezembro foi instituído no Brasil em 1980 como forma de sensibilizar e despertar a necessidade da prevenção, promover e incentivar a análise sobre o entendimento sobre a pandemia do HIV/aids pela sociedade e órgãos públicos.

Esta data visa também a desconstrução do preceito sobre as pessoas vivendo com HIV/aids e a conscientização de todos sobre os comportamentos seguros de prevenção. A nova realidade nos faz observar melhor as exigências médicas, sanitárias e comportamentais, incluindo as maneiras de realizar abordagens e campanhas.

A Pastoral da aids desenvolve ações de autoajuda, acolhida, prevenção e solidariedade.

Contato:041-98505-5458

pastoralaidspgua@gmail.com.br








sábado, 28 de novembro de 2020

Sully Vilarinho a primeira vereadora de Paranaguá

 

Ela foi uma conceituada professora que nasceu em Paranaguá, no dia 17 de fevereiro de 1912. Sully da Rosa Vilarinho diplomou-se em 1934, com distinção, pela Escola Normal Dr. Caetano Munhoz da Rocha.

Fez carreira no Magistério, adjunta da Escola de Aplicação anexo à Escola Normal, quando ainda aluna, depois Regente de Classe na Escola Pedro II, em seguida Diretora da Escola de Aplicação e, desde 1945, catedrática interina de Português do Colégio Estadual José Bonifácio em Paranaguá.

Talento precoce declamava desde os seis anos de idade e aos doze anos publicava o seu primeiro trabalho, na Revista "Itiberê". Ainda colegial, discursava já em praça pública (1930), primeira parnanguara a distinguir-se pronunciando brilhantes discursos políticos. Foi eleita vereadora à Câmara Municipal de Paranaguá (primeira mulher vereadora).

Poetisa, oradora, jornalista, escritora, foi ativa na vida social, política e literária de Paranaguá. Sully da Rosa Vilarinho faleceu no dia 22 de julho de 1985, aos 73 anos.

Atualmente existem duas escolas que levam seu nome. Uma da rede municipal em Paranaguá, localizada na Ponta do Caju e outra da rede estadual em Pontal do Paraná.

A cadeira disputada hoje centenas de candidatas em Paranaguá foi ocupada pela primeira vez por uma mulher há seis décadas. Sully não teve medo da vida, arregaçou as mangas cedo e se destacou numa época em que os homens lideravam vários segmentos da sociedade. Foi  poetisa, oradora, jornalista, escritora, foi ativa na vida social, política e literária de Paranaguá.


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Lucélia Salgado, a cantora que descobriu a vocação na infância

 


Antes de completar 10 anos de idade ela já vencia festivais da canção em várias cidades. Somente em Paranaguá conquistou consecutivamente por doze anos o primeiro lugar nos festivais de música promovidos por Ciro Matozo.

Assim foi a infância de Lucélia Salgado, a cantora que descobriu precocemente sua vocação para a música. O dom,  ela acredita ter herdado da própria família, já que seus avós e bisavós foram todos cantores.

Aos 11 anos ela começou a atuar profissionalmente através da banda “Beijo na Boca”. As apresentações aconteciam em cidades diferentes, e Lucélia sempre estava sob os olhares atentos dos pais, que acompanhavam e incentivavam a menina que atuava como gente grande.

Na adolescência fazia acompanhamento musical com o cantor Aroldo Amer no “Rudis Bar”, Vila Horizonte. Na mesma época atravessou fronteiras, e se inscreveu no Festival da Música do Shopping Center Joinville em Santa Catarina e obteve o 2º lugar.

A conquista serviu como uma mola propulsora, isto é, Lucélia passou a percorrer cidades diferentes fazendo o que mais gosta, e sempre destacando o nome da sua terra natal, Paranaguá. A cidade que sempre atuou como um imã, aproximando a menina, trazendo de volta a filha artista para suas raízes.

No ano 2000 Lucélia estava totalmente comprometida com a vida noturna da cidade. “Eu tinha uma semana inteira de agenda de apresentações em várias casas que na época eram o ponto de encontro das pessoas”, lembra.

“Sempre vivi da minha arte porque descobri minha profissão cedo e procurei o aperfeiçoamento através de cursos de técnica vocal”, destacou. Ainda no ano 2000 Lucélia resolveu alçar voos mais altos e partiu para São Paulo sem saber ao certo o que estava a sua espera.

 São Paulo

Lá ela se inscreveu para o show de calouros do programa do Ratinho no SBT. Foi selecionada e aprovada pelos jurados, e um deles, Pedro de Lara, estendeu convite para que Lucélia fizesse uma participação em seu programa, na rádio Atual.

Seja pelo show de calouros ou a presença na rádio, outro convite acabou surgindo. Desta vez para a participação no programa Ed Banana da rede Record, e novamente a parnanguara agradou.

Foi convidada para visitar a Casa de Shows do cantor Netinho, ex-Negritude JR, chegando a cantar ao lado dele. Na ocasião Lucélia chamou a atenção da produtora da casa de espetáculos “Cobra Coral”, onde também marcou presença fazendo a abertura do show da sambista Luci Brandão.

Em 2019 Lucélia foi uma das premiadas no Batalha Super Voz da 104 FM


 Muvuca

Também na capital paulista outro convite surgiu desta vez para cantar no “Muvuca” na TV Globo ao lado de grupos de pagode. Após 30 dias intensos no principal cenário da música brasileira, ela retornou a Paranaguá para ser homenageada com o Troféu dos Melhores do Ano.

Foram dois prêmios seguidos, o outro conferiu a Lucélia o Troféu de Melhor Cantora do Litoral, na cidade de Matinhos. “Não posso falar que minha tentativa não deu certo, porque estava em São Paulo, em um mercado competitivo, e as portas se abriram para mim” ressaltou.   

“Paixão ou Loucura”

Em 2002 Lucélia pode concretizar um dos seus objetivos, que era a gravação de um CD. O trabalho “Paixão ou Loucura” reuniu uma coletânea de músicas de variados estilos que rendeu uma agenda ainda mais intensa de shows, dentre os quais o Encontro dos Ministros dos Países do Mercosul, no hotel Bourbon em Curitiba.

“Sempre tive muito pouco apoio das autoridades de Paranaguá. Tudo que conquistei foi devido ao esforço do meu trabalho, até mesmo quando gravei o CD só recebi apoio do José Baka Filho, que na época não era prefeito, e também do Alceu Chaves e Mário Gonçalves”, destacou. Para a finalização da gravação do CD Lucélia contou com o apoio de todos os sindicatos ligados ao Porto.

A cantora também destaca que em sua carreira sempre fez shows beneficentes chegando também a promover eventos do gênero em datas comemorativas como da mulher, das crianças, natal e outros.



Alcione 

Em 2019 Lucélia Salgado ganhou de presente os palcos de Alcione onde ao lado de Marrom cantou no teatro Positivo de Curitiba. Lucélia também dividiu o palco com Neguinho da Beija Flor na Praça de Eventos Prefeito Mário Roque.

Hoje Lucélia Salgado empreende em um Espaço Cultural onde recebe vários artistas com objetivo de valorizar e divulgar a arte local.



Contato:

41 9998-6444

Facebook:

https://www.facebook.com/profile.php?id=100000210389213

Espaço Cultural 

https://www.facebook.com/luceliasalgado/




quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Maestro Evaldo: 20 anos dedicados à música

Maestro Evaldo tem uma vida dedicada à música. São mais de 20 anos revelando talentos em Paranaguá. Maestro Evaldo foi o criador da banda mirim de Paranaguá e vários projetos que estão em atividade ocupando o tempo ocioso de crianças e adolescentes.

Conheça mais sobre ele

Como iniciou seu envolvimento com a música?

Em 1991 entrei na Escola de musica da Banda Acordes de Jerusalem. Meu primeiro Professor foi o renomado Maestro Luiz Cesar Veloso. Em 21 de Abril de 1992 fui apresentado como músico da referida Banda, cujo Maestro era o saudoso Pastor Jetro Batista de Oliveira.


Como tem sido trabalhar com música na rede  municipal?

Muito gratificante garimpar talentos em nossa rede de ensino. Dando esta tão rica oportunidade aos  alunos parnanguaras para entrar no mundo da música.

Em relação a educação especial, quais são os maiores desafios na aprendizagem musical?

O maior desafio é eles mesmos acreditarem que são capazes de desenvolverem seus talentos. A partir do momento que trabalhamos a autoconfiança e a autoestima, eles são ótimos aprendizes.


Você também atua no Projeto música e louvor da Igreja Assembleia de Deus. Como funciona?

Este Projeto esta sendo desenvolvido com o apoio do Pastor Presidente Reginaldo Alves, e as aulas de musica são gratuitas e acontecem todos sábados das 10h as 11h na Igreja Assembleia de Deus (Sede)

Quais são os projetos para resgate cultural em Paranaguá?

Primeiramente lutar pela reativação da Casa da Musica Brasílio Itiberê, desenvolvendo várias oficinas, valorizando nossos artistas.

 


Evaldo Ferreira Filho

Diácono da IEAD - Sede

Formacao Teológica 

EETAD Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus

Aluno da primeira turma do IBADEPAR

Curso de Formação Teológica CFTM 720h/a

Aluno EBD

 

Formação Docente

Licenciatura Plena em Pedagogia.

Pós graduado em Saúde pela Universidade Federal do Paraná.

Pedagogo Coordenador da Rede Municipal de Ensino.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Matrículas abertas para os cursos técnicos do Senac Paranaguá

 


Com o tema “O amanhã você constrói hoje”, o Senac dá início as matrículas nos cursos Técnicos para 2021, Curso Técnico em Enfermagem, Técnico em Radiologia, Técnico em Segurança do Trabalho e a Especialização em Enfermagem do Trabalho. 

Considerando que os cursos iniciarão somente em 2021, o Gerente Executivo Agnaldo Camilo Monteiro argumenta: “Estamos em novos tempos que exigem novos comportamentos, sendo assim, se antecipar é fundamental para atingir seus objetivos profissionais. Além disso, os cursos do Senac têm ótima aceitação no mercado de trabalho, as vagas são preenchidas rapidamente. Aqueles que entenderem que o futuro se constrói hoje, certamente terão vantagens na carreira”.

O Senac é uma instituição reconhecida pela infraestrutura, qualidade de ensino e instrutores que atuam na educação de pessoas para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo há cerca de 74 anos.

 Gerente Executivo Agnaldo Camilo Monteiro

Considerando o cenário atual, Agnaldo foi questionado sobre suas expectativas para o desenvolvimento dos cursos em 2021: “Em 2020 tivemos muitos desafios, e para superá-los, implantamos novas tecnologias de aulas remotas, idealizamos estúdios para transmissão ao vivo dos conteúdos, realizamos adaptações na infraestrutura física da Unidade do Senac Paranaguá, adquirimos um laboratório de Radiologia com equipamentos de ponta, inovamos na metodologia de ensino e criamos novas formas de nos comunicar com os clientes. Todas essas mudanças serão aprimoradas em 2021 e por isso afirmamos que as expectativas é que o próximo ano seja especialmente positivo para o Senac e para todos nossos alunos. Comece agora mesmo a construir o seu futuro, faça Senac, faça a diferença”, conclui o gerente.

Informação entre em contato pelos telefones: (41) 3427-5900 mande um whats para (41) 98532-6879. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Confira a programação da Festa Literária de Morretes


A FLIMO [Festa Literária de Morretes] será toda online esse ano e tem uma série de encontros pensada para e com profissionais da educação, de 24 a 26/11, sempre às 14h e 16h. Afinal, é a educação a única forma de construir pontes e não deixar aquelas que já existem desmoronarem.

Você conhece a lista completa das mesas "Sala de Aula na Sala de Casa" aqui: SALA DE AULA NA SALA DE CASA - FLIMO 2020.pdf - Google Drive

A programação será toda online e gratuita, com transmissão no canal:

FLIMO Festa Literária de Morretes - YouTube

 

CONEXÃO ESCOLA / SALA DE AULA NA SALA DE CASA

24/11 - 14h – A filosofia do cotidiano: saber crítico e ignorância

Com Marcia Tiburi

24/11 - 16h - É marica a América? Existências não-normativas, sexualidade e gênero

Com Francisco Mallman

25/11 - 14h - A ancestralidade do saber: tranças e legados da cultura

Com Allan da Rosa

 25/11 - 16h - Línguas cortadas: violência e racismo das portas pra dentro

Com Itamar Vieira Junior

26/11 - 14h - Onde estivestes em casa, a Clarice segundo Simone Paulino

Com Simone Paulino

26/11 - 16h - As narrativas orais e periféricas como novo centro da literatura

Com Kenni Rogers

Facebook:

Flimo -Festa Literária de Morretes - Página inicial (facebook.com)

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Colégio Estadual 'Carmem Costa' realiza a 17ª FeijoAfro


Há 17 anos o Colégio Estadual Carmem Costa Adriano, localizado na Vila dos Comerciários, reinventa as comemorações do Dia 20 de novembro - Dia da Consciência Negra. Este ano, mesmo durante a pandemia, os educadores do colégio conseguiram realizar trabalhos incríveis de maneira online.

De acordo com a professora de Inglês e Português, Amanda Gabriele do Pilar Silva, todos os anos, há exposições de trabalhos, comidas típicas, apresentações artísticas. "Fazemos também desfiles, painéis decorando a escola com muita criatividade e, é claro, a deliciosa feijoada, sempre preparada com muito carinho pelas funcionárias do nosso colégio", destaca 

Pandemia

"Já em 2020, os trabalhos foram orientados por professores ou grupos de professores através da plataforma Google Classroom ou mesmo pelo Whatsapp. Os resultados dos trabalhos foram, em sua maioria, reunidos em vídeos. Outros trabalhos foram apresentados via Google Meet em rodas de conversa; outros ainda se concretizaram em desenhos, fotos, objetos, pratos típicos, revistas, poemas, entre outros ", explica a professora Amanda. 

Caravana da Leitura na FeijoAfro

Em sua segunda apresentação online deste ano, a Caravana da Leitura agora faz a sua homenagem ao Dia da Consciência Negra. A professora orientadora do projeto foi  Lúcia de Fátima da disciplina de Inglês.

 Em comemoração ao dia da Consciência Negra, a Caravana da leitura homenageia grandes poetas, escritores e personalidades que combateram o racismo!!! Trabalho orientado pela Professora Lúcia de Fátima.

Clique para assistir:

 



Sob orientação das professoras Mayra da Sala de Recursos, Jhéssica do PAEE e Silvana do Projeto Mais Aprendizagem, alunos da Sala de Recursos fizeram pinturas africanas e indígenas em partes do corpo usando materiais simples que tinham em casa, tais como: lápis de maquiagem e caneta preta.

Clique para assistir:



Trabalho orientado pela Professora Patrícia Conceição da disciplina de Matemática.

Clique para assistir:




quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Ines: a feirante que ficou famosa criando novos sabores de sucos naturais

Ines utiliza muito limão nos sucos devido ao alto valor medicinal 

Ines Aizawa tem 53 anos é natural de Paranaguá. Seu pai nasceu em Sendai no Japão, e sua mãe é filha de japoneses. Criada em contato com a natureza, mora há 30 anos na Colônia São Luiz. Ines vende os produtos do seu próprio plantio nas feiras de Paranaguá: os famosos  sucos naturais da japonesa. Ela cria sabores misturando  frutas incluindo o limão que segundo ela, é uma fruta que cura até 300 doenças.

Conheça mais sobre ela:

 

Quando iniciou o seu trabalho com a terra?  Isso já vem das gerações passadas?

Venho de uma geração passada visto que meus pais são japoneses e foram agricultores. Está no sangue e faz parte das minhas raízes.

Desde quando você resida na Colônia São Luís? Quais os produtos que você planta?

Desde quando casei em 1989. Atuo no plantio de frutas cítricas e mistas.

 

Ines é amiga de seus clientes e indica os sabores de sucos conforme as necessidades de saúde 

As pessoas de Paranaguá apreciam os teus sucos. Como surgiu a ideia de misturar os sabores? Por exemplo, banana com limão é algo que só você faz.

Surgiu no trabalho da minha cozinha, com variedades de frutas tive a ideia,  visto que banana em si é  uma fruta não cítrica e combina com limão que é cítrica. Essa  ideia de misturar surgiu no trabalho da minha cozinha em virtude da variedades de frutas. Além da banana com limão, faço de goiaba com limão, abacate com limão, açaí com limão, gengibre com limão e melancia com limão. Inhame com limão é uma combinação que dá certo e se casam, e o limão sendo uma fruta que cura mais de 300 tipos de doenças é  conservante natural e não deixa facilmente estragar os sucos  o qual não tem conservante industrial muito menos corante.

Como é a vida de um feirante? Quais as dificuldades que vocês enfrentam?

Esforçada e organizada, levantamos de madrugada e amamos o que fazemos e atendemos do melhor modo todos os clientes com alegria. As dificuldades estão nos dias de chuva para montar a barraca e desmontar pois ficamos molhados e vendemos menos produtos.

Estamos chegando no verão, época das frutas.  Quais são os novos sucos que serão oferecidos?

Temos acerolas que iniciamos em novembro e semana que vem teremos jabuticaba,  açaí e carambola mais um pouco a frente o qual  inclui no período do verão.


https://www.facebook.com/ines.souza.520562

contato:  9129 7501

O cuidado com a qualidade é a maior preocupação da feirante 


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Entre drones e fotos, Vinicius revela sua paixão por Paranaguá

Vinicius sempre posta vídeos com imagens do alto, mostrando a cidade, de um ponto de vista que às vezes ninguém tenha registrado


Vinicius Araújo tem 25 anos, é conhecido em Paranaguá por mostrar o cotidiano da cidade, seja através das imagens por drone, ou lives. Apaixonado pelo bairro que nasceu e onde vive até hoje, a Vila Guarani, Vinicius sempre buscou melhorar a realidade do local.  Candidatou-se a vereador e fez 367 votos sem gastar nenhum real, como ele mesmo afirma.

Conheça mais sobre ele:

 Quem é Vinicius Araújo?

Sou um cara simples e trabalhador. Tenho 25 anos, trabalho na fábrica de margarinas da BRF, gosto de fazer amizades, gosto de aprender, sou amigo, sou família, valorizo cada detalhe da vida, gosto de coisas simples, tenho o coração maior que eu, sou do bem.

De onde vem seu amor por Paranaguá?

 É inexplicável! Sempre amei a minha cidade, desde o tempo que comecei a me entender por gente. Na escola, quando criança, lembro que sempre participei de festividades do aniversário da cidade. Com o passar dos anos esse amor só cresceu. Sou apaixonado pela cidade, por sua história e pelo seu povo simples e trabalhador. Hoje posso dizer que eu conheço a cidade de ponta a ponta.

Nas redes sociais você sempre manifestou seu amor à comunicação, vídeos e fotos. Fale um pouco sobre isso. 

Sempre fui muito participativo no Facebook, e comecei o meu trabalho de divulgação da cidade em 2018 quando comprei um drone. De lá pra cá, meu trabalho só cresceu. Sempre posto vídeos com imagens do alto, mostrando a cidade, de um ponto de vista que às vezes ninguém tenha registrado. Na rua os parnanguaras me encontram e comentam, elogiando e reconhecendo o nosso amor por Paranaguá. Sempre quando vejo a cidade em rede nacional, pra mim é motivo de festa, por diversas vezes registrei momentos que Paranaguá apareceu no programa Mais Você, Se Joga, Bom dia Brasil, Jornal Hoje e Jornal Nacional. De todos os vídeos que já fiz, os que maior repercutiram foram momentos que brinquei de que notícias do nosso dia a dia seriam destaque no Globo Repórter e Jornal Nacional, mostrando coisas que só acontecem aqui, e foi incrível, o parnanguara é alto astral, e caiu no gosto do povo. Também naquela briga de Curitiba e Paranaguá no Twitter, defendi a nossa Paranaguá com um vídeo andando de bike e mostrando as nossas belezas naturais e culturais, esse vídeo teve mais de 1.000 compartilhamentos. Todos os meus vídeos são sem fins lucrativos.



 O que te motivou a se candidatar ao cargo de vereador? Como foi a experiência?

Fui convidado pelo Dr Adalberto a sair candidato a Vereador, pensei bem e aceitei. Para isso acontecer, durante o período eleitoral, fiquei afastado do meu trabalho. Foi uma campanha limpa, objetiva e honesta. Andei sozinho pela cidade, não tive nenhum recurso, apenas 5 mil santinhos fornecido pelo partido, também não tive perfurade, nem adesivos. Pelo Facebook apresentei propostas de contribuição ao município. Fiz 367 votos. Um número surpreendente, eu mesmo fiquei muito feliz pelo resultado. O meu objetivo foi e sempre será querer contribuir para o desenvolvimento da minha terra.


Você faz planos para o futuro? Quais são?

Muitos amigos me perguntam se sairei novamente como candidato a vereador, ainda é cedo para responder, acredito que todos os dias que vivemos são diferentes e as experiências adquiridas nos tornam muito melhor. Todos nós temos sonhos, eu tenho que correr atrás dos meus, acredito muito que Deus sempre tem o melhor pra nós. Mas continuarei morando aqui e com muito orgulho de ser Parnanguara de corpo e alma.


https://www.youtube.com/channel/UCmS7apUpVfLJNtKhPmRy3Zg/featured

sábado, 14 de novembro de 2020

Quem foi Helena Viana Sundin?

 

Professora dedicou sua vida à Educação 

Helena Viana Sundin, filha de João Sundin e de Paulina Viana Sundin, nasceu no dia 16 de abril de 1901, em Porto de Cima, Morretes, Paraná. Não foi casada e não teve teve filhos.

Fez o Curso Primário em Morretes, o qual terminou em 1916. A conselho de parentes residentes em Curitiba, no ano de 1921, foi prestar o “Exame de Suficiência” na Capital do Estado, para o cargo de “Professora Efetiva”. Como era de se esperar, foi aprovada e nomeada para exercer suas funções em Cerro Azul. Em 1924 foi removida, à pedido, para a Escola de América de Cima, em Morretes.

Não se contentando em ser apenas “Professora Efetiva”, dedicou-se aos estudos e no ano de 1928 foi aprovada nos chamados “Exames Avulsos” das disciplinas que compunham o 1.° ano da Escola Normal de Curitiba.

Observando a capacidade da professora Helena, o próprio Inspetor de Ensino daquele tempo propôs a sua transferência para Paranaguá e, assim, em 1928, foi removida para a Escola de Aplicação anexa à Escola Normal de Paranaguá. Continuou estudando e em 1930 foi diplomada, fazendo parte da 2.ª Turma de Professoras da Escola Normal.

Quando esta passou de Primária para Secundária, a professora Helena, visando aperfeiçoamento, fez o Curso Especial, diplomando-se no ano de 1934.

Depois foi designada para a função de Assistente Técnica na Escola Normal de Paranaguá.  E foi no exercício de tais funções que recebeu a incumbência de responder pela direção do estabelecimento, o que fez de 07/05/1951 até 05/12/1951.

A sua carreira no magistério, como se pode notar, foi sempre ascendente devido ao seu esforço, capacidade e boa vontade no cumprimento do dever.  Pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade, recebeu o Título de Cidadã Honorária de Paranaguá no dia 29 de julho de 1961.

Uma faceta de sua vida que poucos conhecem, é que ela era também musicista. Nas horas vagas e longe dos olhares dos curiosos, tocava flauta muito bem. Hoje, essa flauta encontra-se no acervo do Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá.

No dia 27 de julho de 1966, faleceu tragicamente em acidente automobilístico em Curitiba. Terminou assim, uma vida inteira dedicada ao trabalho e ao ensino em nossa terra e, como ela mesma disse em um de seus discursos: “sem aguardar outra recompensa a não ser a consciência do dever bem cumprido”.

O seu amor pelo Magistério nunca foi esquecido. Em justa homenagem, a Escola da Costeira recebeu o nome de Helena Viana Sundin.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Quem foi Fernando Amaro?

Passou a maior parte da vida na cidade de Morretes. Teve infância triste.


Não apenas uma Praça tradicional de Paranaguá ou uma rua curitibana ou tantos logradouros espalhados pelo Paraná. A denominação é pronunciada e seu significado está distante do conhecimento de muitos. 

As memórias das personalidades que marcaram a vida de uma sociedade são esquecidas ao longo do tempo. As gerações se sucedem sem saber que por trás do nome de uma rua ou praça existiu alguém que muito contribuiu para o progresso da cidade.

Fernando Amaro é um exemplo. Ele contribuiu para o progresso cultural de Paranaguá. Isso porque Fernando Amaro, apesar das dificuldades financeiras, foi uma grande esperança literária que a morte impiedosamente ceifou do litoral paranaense com apenas 26 anos.

Hoje a história literária do Paraná, o incluiu honrosamente como o primeiro poeta paranaense. Fernando Amaro, filho de Antonio Dyonísio de Miranda e de Anna Rosa de Miranda, nasceu em Paranaguá, em 24 de junho de 1831 (data presumida). Ainda menor foi residir em Morretes.



SUA VIDA

Pouco se sabe dos seus estudos. Exerceu a função de guarda-livros (contador) e de secretário da Câmara de Morretes. E assim, o seu currículo profissional limitou-se a essas modestas atividades. Sua vida não foi das mais fáceis, porém o seu espírito de luta, buscava o saber pela leitura, e o fazia em todos os momentos que não estava trabalhando. Lia até nos bancos da praça ou debaixo das árvores das ruas.

Lia tudo o que aparecesse do seu interesse. Recortava, colava ou copiava, juntando tudo num caderno, principalmente textos com mensagens poéticas, assim como a própria poesia, pois o acesso aos livros dos grandes poetas da época, não era rotineiro.

Devorava o que lia. Já dotado de talento poético e guiado pela pouca instrução e grande vontade de criar um nome todo seu, inspirou-se ao soletrar versos de alguns poucos poetas e escritores prediletos que as suas condições lhe oportunizaram.

Em Morretes e em Paranaguá, Fernando Amaro declamava seus versos em tardes festivas, que ele próprio organizava. Lia poemas na praça da cidade onde muitos o aplaudiam.

Hoje, na normalidade do ser, quem viveria nas condições que Fernando Amaro viveu, e seria o que ele conseguiu ser? A quem diga que Fernando Amaro era uma pessoa triste, talvez pela vida que passara. Outros já, o contrário, o distinguia como alguém feliz, alegre, comunicativo e muito sociável. Sempre trajado de forma elegante, chamava atenção de todos.

Como as coisas eram difíceis, e os meios de comunicação poucos, o que podia, ele fazia para divulgar os seus trabalhos, inclusive em Paranaguá e em Curitiba, através de Jornais, Folhetins e Almanaques periódicos.

Uma das praças mais importantes de Paranaguá, leva seu nome. Foto de 1960.

Morte Prematura

        A 16 de novembro de 1857, a terra que lhe alimentava os cânticos o viu partir aos 26 anos de idade como um doloroso crepúsculo em pleno dia! Foi uma morte prematura.

Contam os livros que Fernando Amaro faleceu de congestão cerebral. Os registros citam o funeral como um dia de grande tristeza e movimento marcado por muitas homenagens. Foi um dos acontecimentos que mais atraiu pessoas na cidade de Morretes. Foi um aglomerado de pessoas no velório, “parecia a vinda de um anjo do céu”. Mas era apenas a partida de um poeta, do primeiro poeta paranaense que subia ao infinito, para juntar-se a tanto iguais. Entre seus bens, Fernando Amaro deixou apenas livros.

Mais tarde, em 1907, foi inaugurada a Praça que leva seu nome (Fernando Amaro) com coreto de madeira e uma lâmpada no meio, muito florida, sendo o principal ponto de encontro da sociedade parnanguara no início do século XX. A inauguração foi alusiva ao 50º aniversário do falecimento do poeta, na mais justa homenagem. Passados mais de 100 anos de sua inauguração, a Praça Fernando continua sendo o principal ponto de encontro da sociedade, imortalizando o nome do seu mais celebre poeta.

(Pesquisa e texto- Christian Barbosa).  

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Marcela Bettega: "A vivência em Paranaguá me fez querer entender sua configuração e história"

 

 

Pesquisadora conta que a questão escravagista da cidade foi algo que chamou muito sua atenção 

Marcela Bettega é pesquisadora e vem dialogando a questão da preservação do patrimônio histórico de Paranaguá. Para preservar é preciso conhecer e é isso que ela vem fazendo. Ao chegar a Paranaguá no ano de  2012, ficou encantada e perplexa ao mesmo tempo, e passou a pesquisar sobre a cidade.

E Paranaguá lhe rendeu uma especialização em Gestão Pública e o mestrado em Desenvolvimento Territorial Sustentável.

Mas o estopim para Marcela mergulhar na questão patrimonial foi uma pergunta feita por uma professora do Rio de Janeiro que visitava a cidade. Ela citou a semelhança com Paraty e perguntou: - “Quando essa cidade deixou de ser amada?”

Conheça mais sobre ela:

  

Como surgiu o interesse pelo patrimônio histórico em sua vida?

Gosto de cidades. Desde muito garota tenho o hábito de caminhar muito, observando os caminhos. Tenho formação em Artes Visuais e muitas práticas durante a faculdade foram realizadas tendo a cidade como “inspiração”. Gosto muito de arquitetura.

Penso que meu gosto se modela por aí.

A vivência em Paranaguá me fez querer entender sua configuração e história. Quando cheguei em 2012, fiquei encantada e também perplexa com o lugar – tem porto, tem rio, tem mar, tem ilha, tem edificações de 300 anos, tem muitos exemplares arquitetônicos antigos... tanta, tanta coisa... que fui estudando, pesquisando...

Sou estudiosa e gosto de saber. E estudar Paranaguá me rendeu uma especialização em Gestão Pública e o mestrado em Desenvolvimento Territorial Sustentável.

Mas o estopim pra eu mergulhar na questão patrimonial foi uma pergunta feita por uma professora do Rio de Janeiro que visitava a cidade. Passeávamos pelo Centro Histórico em um domingo à tarde e depois dela tecer muitos elogios ao Centro, e falar da semelhança com Paraty, virou-se para mim e perguntou: - “Quando essa cidade deixou de ser amada?”

Contei essa história muitas vezes... É uma pergunta muito forte e a partir dela construí um trabalho, que nasceu como proposta de uma estética para os abandonos.

O que fazer com tantas edificações em estado de abandono? Como isso pode se transformar em algo potente? Que seja possível criar diálogos, pensamentos, reflexões?

 

Há dois anos você vem realizando oficinas de educação patrimonial.  Os objetivos estão surtindo efeitos ou isso é a longo prazo?

Ando muito satisfeita e orgulhosa em relação a isso!

Primeiro, por causa dos produtos gerados com as oficinas: foram cinco artigos publicados no jornal  Folha do Litoral sobre lugares do Centro Histórico;  foi realizada uma exposição fotográfica e o meu xodó:  que são os cartões-postais que foram feitos a partir das fotos da exposição. Foram 1000 jogos de postais que estão apresentando Paranaguá a partir de um olhar diferenciado.

Além das oficinas, algumas ações acontecem “por contato”, como o lindíssimo trabalho do Giovanni Negromonte – Desabandonar – que é uma intervenção artística em algumas edificações do Centro histórico, que está trazendo na prática, reflexões muito pertinentes e pontuais sobre o espaço urbano e a nossa relação com ele.

 

Como pesquisadora quais foram as descobertas que mais te chamaram atenção em Paranaguá.

A questão escravagista da cidade foi algo que me chamou muita atenção, são poucos os documentos que explicitam isso, mas é possível montar um quebra-cabeças.

 

Ultimamente você tem participado do projeto cultura na rede. Fale um pouco sobre esse trabalho.

Realizei dois trabalhos, um sobre as “Construções Religiosas do Centro Histórico” e outro sobre as “Fachadas”. São mini-documentários-aulas sobre detalhes do Centro Histórico. Batizei o trabalho de “Paranaguá a pé” por serem trajetos relativamente curtos, passíveis de realizar em uma leve caminhada. O Centro Histórico é tão rico, tem tantas informações impressas nas suas formas que vale a pena dedicar um pouco da atenção para o olhar ao redor.

Ambos os vídeos estão com muitas visualizações, o que mostra a relevância do tema para as pessoas.

 

Qual é a visão do Parnaguara em relação ao patrimônio histórico da cidade. Seria possível caracterizar isso?

Sabe, nesses anos percebi que são muitas visões! Tem aquelas pessoas que com uma visão romantizada e idealizada sobre o patrimônio histórico, com uma expectativa saudosista que Paranaguá “volte a ser como era”.  E essa visão, inevitavelmente, leva à frustração. Não existe a possibilidade de voltar a ser, porque se todos os edifícios forem reconstruídos, não viveremos mais numa cidade real, e sim numa alegoria de uma cidade antiga, num cenário. O que para alguns segmentos econômicos pode ser bom, mas tenho lá minhas dúvidas de quanto seja bom para as pessoas.

Tem muita, mas muita gente mesmo que nem sabe sobre o patrimônio histórico da cidade, principalmente quem vive em bairros periféricos, que pouco ou raramente vem ao Centro.

Muitos não católicos nunca entraram nas Igrejas de São Benedito e da Ordem que são edificações do estilo colonial/barroco brasileiro, por exemplo – por conta da profissão de fé, e acabam perdendo uma vivência histórica que está para além desta ou daquela religião.

 O patrimônio Parnaguara ainda não é acessível para todas as pessoas.

Tem muito trabalho a ser feito, e penso que o trabalho da educação patrimonial seja exatamente esse de arejar as percepções em torno do patrimônio de modo que ele possa ser integrado com a vida das pessoas no presente.

 


http://christianbarbosa.blogspot.com/2019/05/oficina-de-educacao-patrimonial-da.html?m=0

Fotos: Almir Silvério 

Contato:

 (41) 99103-5009

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Myro Soares e a paixão em fotografar Paranaguá

 

Para Myro, a inspiração renasce juntamente com o nascer do sol 

Myro Soares acorda todos os dias bem cedo e fotografa o amanhecer de Paranaguá. Essa rotina ele mantém há três anos. Através das fotos ele materializa o amor pela cidade compartilhando nas redes sociais. Conheça mais sobre ele:

 

Quem é Myro Soares?

Sou parnanguara filho De Mãe Zeladora e Pai pescador. Tenho orgulho de ser criado em um lar humilde, mas que nunca me faltou nada.

 

Da onde vem seu amor por Paranaguá?

Sou Apaixonado pela cultura da nossa querida cidade de Paranaguá. Sou bagrinho com orgulho. Gosto de conversar com os habitantes mais antigos conhecendo as histórias antigas da cidade.

 

Qual é a sensação de ver as pessoas curtindo as suas fotos?

Fico orgulhoso ao saber que as minhas fotos são elogiadas e compartilhadas pois tenho seguidores que moram em outras cidades do Brasil e fora do país que matam a saudade da nossa cidade.

 

Como surge a inspiração para fotografar  pelas manhãs?

Surge sempre que vejo  o nascer do sol. Então penso: porque não compartilhar com os meus seguidores a beleza do amanhecer mesmo em dias de chuvas.

 

Qual o local de Paranaguá que você considera o mais perfeito cartão postal?

Eu sou apaixonado pela Rua Da Praia. Para mim é o melhor cartão postal da cidade.

 

O que falta para a cidade de Paranaguá ficar ainda melhor?

Falta divulgar os locais dos pontos turísticos para que os turistas conheçam a história da cidade mãe do Paraná.

Fotos recentes clicadas por Myro Soares 



Visite: 

https://www.facebook.com/myro.soares

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Priscila Honório: A pesquisadora apaixonada por Paranaguá

 


Priscila Honório é uma jovem que sempre demonstrou interesse pelas pesquisas históricas. Nesse sentido ela tem colaborado para a preservação da memória da cidade, seja através de trabalhos voluntários ou profissionalmente. Ela tem graduação e mestrado na área. Atua no IHGP e está sempre disposta a colaborar com  pesquisas.

 

Como surgiu o interesse em estudar História ?

O interesse surgiu durante o terceiro ano do ensino médio, através do professor de História Francelino Correa, hoje meu amigo. Ele era um professor que debatia e levava questões ligadas à história, cultura e religião. Isto me levou a ter mais interesse na matéria e a prestar o vestibular para História.

O que mais te encanta na cultura parnanguara?

 Me encanta o modo de vida caiçara, a relação com o mar e a terra e as coisas simples que existem em Paranaguá. Gosto de andar de barco, visitar as ilhas, comer frutos do mar acompanhado de pirão.  Me encanta a nossa culinária, a natureza e as pessoas que vivem aqui.

Como é trabalhar com preservação da memória da cidade nos dias atuais?

Faz dois anos que estou atuando voluntariamente no IHGP e, a palavra que define meu trabalho é Gratidão. É muito gratificante poder contribuir na preservação. Muitas pessoas não sabem, mas o Instituto tem um acervo muito rico de documentos, fotografias, mapas e obras raras. Meu trabalho na instituição é voltado a conservação e catalogação desta documentação, também ajudo no atendimento de alunos, professores e pesquisadores.

 

Juntamente com Almir e Maria Helena Nizio no IHGP

Quais foram os maiores desafios que você já superou em seu campo de trabalho?

Acredito que o primeiro desafio foi ter concluído o ensino superior e logo após, continuar meus estudos na Universidade Federal do Paraná. Sou de família humilde e ter concluído o curso superior foi um desafio e uma vitória. A UFPR é uma instituição que me fez crescer profissionalmente. Durante estes cinco anos, entre mestrado e agora doutorado, tive muitas oportunidades para atuar como docente e também para realizar aquilo que eu mais gosto de fazer, pesquisa. Durante o mestrado, tive a experiência de realizar minha pesquisa na comunidade de Amparo. Agora, no doutorado, estudo a história do Porto de Paranaguá.

Quais são os seus planos para o futuro?

São vários planos e sonhos. No futuro tenho o sonho de trabalhar como professora concursada nas escolas públicas. Faz certo tempo que não abrem concursos, sendo assim, um desejo meu e de vários professores é que nos próximos anos abram mais concursos na área de educação. Outro plano que almejo é o de continuar atuando no IHGP. Pretendo também publicar um livro com os resultados da minha pesquisa de doutorado. Por fim, quem sabe, fazer um pós doutorado no exterior. São sonhos, mas o que seria de nós sem sonhos, não é mesmo.



sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Ezilda Lane: quatro décadas de atividades culturais

Ezilda Lane é natural de Paranaguá e há mais de quatro décadas é destaque nas atividades culturais. Atriz profissional, dançarina e mística.... Ela tem um viver voltado às causas humanas, em especial as coisas divinas e espirituais. Conheça mais sobre ela:    

 

Dançarina de destaque ja marcou presença em vários festivais 

Quem é Ezilda Lane?

Ezilda Lane é atriz, dançarina e bruxa...

Quantos anos dedicados ao teatro? Quais as peças que já participou?

Tenho 28 anos dedicados ao teatro e a dança,  e 58 a magia. Participei de inúmeros espetáculos de teatro. 

Quais os momentos mais marcantes no palco?

Já participei de diversas apresentações, mas a mais marcante foi interpretar MARIA a mãe de Jesus nos espetáculos da Paixão de Cristo em Paranaguá

Ezilda interpretou Maria na Paixão de Cristo de Paranaguá

 Existe algum projeto que você ainda pretende realizar?

Tenho alguns projetos em mente, alguns serão  colocados em prática em breve, outros dentro de 2 ou 3 anos, e estão entre a "Arte e a Magia"

Você também é conhecida pelo teu lado místico. Fale um pouco sobre essa atividade em sua vida.

Meu lado místico faz a minha conexão com o divino, com os deuses e deusas que existem dentro de cada um de nós e também em cada ser vivente, gosto de estar sempre em contato com a natureza, tomar banho de chuva de rio ou de mar, mexer na terra,  comer frutas direto do pé, cortar temperos e ervas aromáticas isso me faz sentir gratidão por tudo e por todos que nos alimenta e nos permite viver de forma mais harmoniosa com o que está ao nosso lado.



Nome: Ezilda Lane Dolenga

Data de nascimento:  26/10/1962

Cidade onde Nasceu: Paranaguá - Pr

Onde estudou: Colégio "Costa e Silva; "José Bonifácio"; "FAFIPAR"; "ISULPAR"; "UFPEL"; "FACINTER"

Time: Gosto do Rio Branco

Música preferida:  " Scarborough Fair"

Um lugar: "Entre o mar e a montanha" gosto de Matinhos..

Esporte: Dança

Hobby: Artesanato e plantar... Amo flores, ervas aromáticas e especiarias

Fato marcante: Ouvir Sara Brightman cantando "Scarborough Fair" no show em Curitiba

Ídolo: Stan Lee

Comida preferida: Rolinho primavera com molho agridoce...adoro...

Bebida preferida: Chá de Camomila (infusão)

Signo: Escorpião

Uma frase: "Tenho sempre a mente no universo, os olhos no horizonte e os pés no chão"

Filme(s) preferido(s):  Harry Potter, Senhor dos Anéis, Star Wars, Avengers, Thor, Homem de Ferro, Capitão América...

Livro: Amo livros sobre mitologia

 Um defeito: Querer fazer tudo ao mesmo tempo

Uma qualidade: Determinação

Medo: de ficar com sede ( onde vou levo uma garrafa de água)

Mania: Fazer várias coisas ao mesmo tempo

Melhor cantor: Oswaldo Montenegro

Melhor cantora: Enya, Sara Brightman, Loreena Mackennitt, Aurora Aksnes

Sonho: Ter um "SPA" que oferecesse vários tipos de terapias alternativas, um lugar pra relaxar e se conectar com o universo que existe dentro de nós...

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Confira mais uma poesia de Carla Franciele Martins


Meu olhar 

 Como dizia Machado de Assis

Olhos de ressaca

De cigana oblíqua e dissimulada

Um olhar travesso que destrói

Vem forte, como as Cataratas

 

Meus olhos vêem tudo

Puxam para dentro como um tsunami

Olhos dissimulados, sem censura

Olhos de amor, olhos com fervor

 

Esses meus olhos

Sim, são dissimulados, atrevidos

Encantadores, mas poderiam ser banidos

Meus olhos são olhos famintos

Famintos de amor, de sábios instintos

 

Carla Franciele Martins

Jô Vieira atualiza repertório para voltar aos palcos

 

Reconhecida pela versatilidade, Jô Vieira teve uma agenda lotada de shows em 2019 

Jo Vieira é uma das cantoras talentosas de Paranaguá. Ela é vocalista da banda Dona Flor e possui em seu currículo uma vasta experiência na estrada da musical. Versatilidade é com ela mesma. Talvez essa facilidade de interpretar gêneros musicais diferentes seja resultado de sua própria vivência. 

Conheça mais sobre ela:

Como e quando começou o seu contato com a música?

Meu pai é músico, minha mãe sempre cantou então sempre estive cercada pela música. Como a maioria sabe, sou de uma família cristã. Aos três anos de idade cantei a minha  primeira canção em uma igreja, desde então não parei.

Além de cantar você também compõe e toca algum instrumento?

Com nove anos comecei a fazer aulas de teoria musical, aprendi a tocar alguns instrumentos musicais de sopro (clarinete, saxofone, flauta doce) participei de uma banda da igreja. Na adolescência, fiz parte da Orquestra sinfônica de Paranaguá e nunca mais parei apenas foquei na parte vocal.

Cantora descobriu a vocação na infância 

Quais foram os momentos marcantes de sua vida nos palcos?

Durante a minha trajetória fazendo parte de uma banda que me acolheu, a banda Dona Flor tive inúmeros momentos incríveis, conheci pessoas maravilhosas que não teria a oportunidade de conhecer se não fosse os palcos. Um dos mais marcantes foi uma festa do trabalhador na nossa cidade onde estivemos participando assim como muitos de nossos amigos e foi uma vibe incrível. Também foi sensacional uma festa de final de ano (virada de ano)  que fizemos um show na linda cidade de Guaraqueçaba, fomos muito bem recebidos, uma sensação incrível e num palco de frente para o mar. Foi demais! A cada casa de show, cada pub, cada festa particular que estivemos fazendo, foram experiências incríveis. Mais quero ressaltar aqui uma festa que participamos no Hangar (com nosso amigo Theo) era uma festa beneficente pra ajudar o nosso amigo  Maurício  (Maumau) que não está mais conosco, uma grande perda pra todos. Naquela noite estavam presentes muitas bandas, amigos, colegas e quando subimos ao palco o público foi a loucura cantando e dançando conosco. Estava todo mundo entregue ao momento que além de linda era totalmente musical. Uma das experiências mais lindas que vivemos.

Banda Dona Flor, uma das preferidas do público do litoral do Paraná 

2020 tem sido um ano de superações para os artistas. Como tem sido para você?

2020 realmente está sendo um ano diferente e assustador. Sou professora e cantora e em minhas duas profissões estou sem poder chegar perto das pessoas, das minhas crianças. Já teve dias em que eu apenas chorava, vi muitos amigos perdendo pessoas próximas, amigos e alunos sofrendo psicologicamente. Mas hoje já entendo que é um novo começo, um novo modo de viver. E sou grata a Deus porque não me deixou perder a direção e desanimar. Quem me conhece sabe o quanto sou espontânea e alegre e isso faz parte da minha música, da minha interpretação, da minha Arte.

"Quem me conhece sabe o quanto sou espontânea e alegre e isso faz parte da minha música"

Quais são seus planos para o futuro ligados à música? 

Para o futuro quero apenas ter saúde e estar perto da minha família e poder voltar aos palcos e a vida normal com segurança. No trabalho como vocalista da banda Dona Flor, temos nos engajado em um repertório atualizado, novo, temos ensaiado e nos preparado para quando chegar a hora certa poder voltar a alegrar ao público.


 Contatos: 41 9287-5860

Facebook: https://www.facebook.com/joeli.matheus

Banda: https://www.facebook.com/donaflorparanagua/


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Patrimônio histórico de Paranaguá e a influência européia

 

Paranaguá a Pé Fachadas Educação Patrimonial

Marcela Bettega nos presenteia com mais um brilhante trabalho dentro do projeto Cultura na Rede, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Confira neste vídeo uma visita guiada que apresenta algumas fachadas de edificações do Centro Histórico de Paranaguá. Em duas dimensões arquitetônicas, estéticas, históricas e sociais, uma vez que pelos modos de construções de alguns períodos era possível identificar a posição social, ocupação e ideologias de seus proprietários ou seus construtores.