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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Um bilhete misterioso e uma escolha: sofrer ou ressignificar a dor

 

Em "A Corrente", J.A.P. Filho explora as involuntárias conexões humanas na história de um homem marcada pela perda da filha

Como é possível lidar com o sentimento de angústia perante as injustiças e grandes revezes da vida? No livro A Corrente, João Alexandre Paschoalin Filho contribui para reflexões semelhantes a esta, em uma narrativa que desafia o leitor a questionar o próprio papel no mundo. Também mostra como as conexões humanas interagem entre si, ao ponto de cada escolha e ação individual reverberar na realidade do próximo.



No centro desta ficção está um jovem e próspero professor universitário, que tem vida repentinamente abalada por uma tragédia: a morte da filha em um acidente. O acontecimento não apenas desencadeia um colapso emocional e espiritual no homem, mas uma série de eventos que desafiam a compreensão da existência do divino. Em meio ao luto, uma pessoa estranha entrega a ele um bilhete com uma mensagem codificada em símbolos maçônicos – um desafio incalculável para desvendá-lo.

O enigma o leva a enxergar os infortúnios da vida como oportunidade de crescimento. Na tentativa de responder questões profundas como "por que pessoas boas sofrem?” ou "qual é o papel de Deus na existência?", ele se permite perdoar o responsável pela morte da filha, um motorista de aplicativo cansado, que mantinha dois empregos para sustentar a família. E vai além ao impactar positivamente outras almas feridas.

— Foi a sua intuição que lhe convenceu a descer de seu apartamento e me encontrar. Use-a para entender a mensagem que o bilhete lhe traz.
— Como assim, me traz? Não é a mesma mensagem que você decifrou?
— Apesar de o bilhete ter juntado nossas vidas, cada um de nós o recebeu por um motivo diferente; assim as mensagens nunca serão as mesmas.
Elas são específicas para cada pessoa, pois apesar de sermos irmãos e parte do Eterno, cada um de nós é único no Universo. (A Corrente, p. 111)

Em 31 capítulos de rápida leitura e fácil entendimento, A Corrente explora questões filosóficas e humanas comuns à existência, com base em conhecimentos gnósticos, teosóficos, herméticos e judaicos. "Este livro não pretende fornecer respostas definitivas, mas abrir novos questionamentos. Quero desafiar o leitor a repensar convicções e explorar as profundezas da própria alma", diz J.A.P Filho.

Recheado de simbologias, o livro desvela símbolos alquímicos, a exemplo da representação ao Sol, à morte e à vida, presentes na ilustração da capa. Já no título, a palavra “Corrente” exprime movimento constante, definição que vai ao encontro do maior objetivo do autor: incentivar as pessoas a refletirem mesmo em meio à rotina corrida, no intuito de buscar ser alguém melhor para si e a quem está por perto.

FICHA TÉCNICA

Título: A Corrente
Autor: J.A.P Filho
ISBN: 978-65-254-6241-7
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 172 páginas
Preço: R$ 51,90
Onde comprar: Amazon

 

Sobre o autor: J.A.P Filho é o pseudônimo de João Alexandre Paschoalin Filho. Natural de Ribeirão Preto, é professor universitário na capital São Paulo em cursos de graduação, pós-graduação e mestrado de Engenharia Civil. Desde jovem, nutre curiosidade por assuntos ligados à espiritualidade e ao ocultismo, o que culminou no ingresso à Maçonaria em 2003. Na organização atingiu o grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito; e foi admitido também na Ordem Rosacruz.


Autor de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, também é colaborador das revistas “O Pensador” e “O Malhete”. É palestrante e estudioso de temas ligados ao hermetismo, gnosticismo, goétia, simbologia maçônica, Judaísmo e Teosofia. Também é membro da Academia Campinense Maçônica de Letras.



terça-feira, 23 de abril de 2024

Museu Oscar Niemeyer promove exposição com mais de 100 obras da artista Elizabeth Jobim

 

Museu Oscar Niemeyer (MON) abre na próxima quinta-feira (25) a exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, na Sala 3, com curadoria de Taisa Palhares. São mais de 100 obras com variadas técnicas, como nanquim, grafite ou acrílica sobre papel; óleo sobre tela; tecido e óleo sobre linho costurado; carvão sobre papel; e concreto pigmentado, madeira e granito.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, na mostra o visitante terá a oportunidade de ver de perto várias décadas reunidas do trabalho dessa que é uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas.

"Elizabeth Jobim é uma referência para muitas gerações de artistas, e sua mostra no Museu certamente trará um amplo panorama de suas produções ao longo de uma extensa e importante trajetória", afirma. "Uma oportunidade imperdível para entrar em contato com o trabalho de uma das mais importantes artistas do cenário contemporâneo nacional e internacional".

Segundo a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, a subjetividade da obra de Elizabeth Jobim leva o visitante a um passeio que inclui desenhos, pinturas, costuras e tridimensionalidade. “De maneira poética, sem a necessidade das palavras, ela nos fala sobre o tempo e o acaso. Sua obra evoca reflexões profundas”, diz.

Com dezenas de exposições individuais e participações em coletivas, dentro e fora do Brasil, Elizabeth Jobim possui obras espalhadas pelo mundo. Seus trabalhos estão em coleções públicas de instituições como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Museu de Arte do Rio (MAR), Pinacoteca do Estado de São Paulo e The Bronx Museum of the Arts (Nova York).

Sua trajetória teve início nos idos de 1980, ao participar da histórica exposição “Como Vai Você, Geração 80?”, no Parque Lage, no Rio de Janeiro, e segue em curva ascendente até a atualidade. Muitos pontos altos desse caminho podem ser vistos na exposição “O Tempo das Pedras”.

“Meu interesse se orienta em torno de um eixo que é a passagem do espaço para o plano e vice-versa”, afirma a artista. “O trabalho parte, nos anos 1980, do desenho de observação de esculturas, que vai reverberar nas grandes instalações com pinturas no espaço, em que o público é envolvido pela cor”.

Ela explica que, nos blocos, o pigmento se corporifica no espaço, em diálogo com a arquitetura. Na última sala, há uma conversa entre materiais diferentes tanto nas telas costuradas como nas esculturas em granito e cimento pigmentado. “‘O Tempo das Pedras’ perpassa todo esse percurso, com a escolha certeira da curadora Taisa Palhares”, acrescenta.

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ARTISTA – Elizabeth Jobim nasceu em 1957, no Rio de Janeiro. Formou-se em Comunicação Visual na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em 1981, e obteve seu mestrado em Artes Plásticas (MFA) na Escola de Artes Visuais de Nova York. Lecionou Desenho e Pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro), em 1994 e em 2010.

Entre as suas exposições coletivas, destacam-se Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM Rio (Rio de Janeiro, 1982/1983); Como Vai Você, Geração 80?, no Parque Lage (Rio de Janeiro, 1984); Rio Hoje, no MAM Rio (Rio de Janeiro, 1989); Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM (São Paulo, 1990); Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria Nacional de Belas Artes (Pequim, China, 2001); Caminhos do Contemporâneo – 1952/2002, no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2002) e 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005); Art in Brasil 1950-2011 – Europalia 2011, no Palais des Beaux-Arts, (Bruxelas, 2011); (de)(re)construct, no Bronx Museum of the Arts (Nova York, 2015); Mulheres na Coleção, no MAR (Rio de Janeiro, 2018).

Entre as exposições individuais estão "Pinturas e Desenhos", na Galeria Raquel Arnaud (São Paulo, 1997); "Aberturas", no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2006); "Endless Lines", na Lehman College Art Gallery (Nova York, 2008); "Em Azul", na Estação Pinacoteca, (São Paulo, 2010); "Blocos", no MAM Rio (Rio de Janeiro, 2013); "In This Place", Henrique Faria Fine Art (Nova York, 2017); "Ensaios", Galeria Raquel Arnaud (São Paulo, 2018); "Jazida", Museu do Açude (Rio de Janeiro, 2018), "Variações", no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2019); e "Frestas", Lurixs (Rio de Janeiro, 2019).

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SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:

Exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”

Data: A partir do dia 25 (quinta-feira)

Local: Museu Oscar Niemeyer - Sala 3 - Rua Marechal Hermes, 999 -Centro Cívico, Curitiba

Museu Oscar Niemeyer promove exposição com mais de 100 obras da artista Elizabeth Jobim
Foto: Cesar Barreto


Quarteto Il Divo celebra seus 20 anos com apresentação no Teatro Guaíra em maio

 

O quarteto musical multinacional Il Divo faz turnê no Brasil em maio. Serão apenas quatro capitais e, em Curitiba, o Teatro Guaíra é o local escolhido para celebrar os 20 anos de carreira do grupo reconhecido mundialmente por sua fusão única de vozes poderosas e melodias encantadoras. Urs Bühler (tenor/Suíça), Sébastien Izambard (tenor/França), David Miller (tenor/Estados Unidos) e Steven LaBrie (barítono/Estados Unidos) se apresentam no dia 25, às 21h. As outras cidades são Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Após duas décadas de música, o Il Divo celebra as conquistas e momentos marcantes apresentando os sucessos que cativaram audiências ao redor do mundo. A sequência de três singles lançados até o momento, “Crazy” (Gnarls Barkley), “No Tengo Nada” (versão em espanhol de “I Have Nothing” - Whitney Houston) e “Perfect” (Ed Sheeran) são uma amostra do que os fãs podem esperar.

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O quarteto também promete surpreender o público com interpretações especiais e emocionantes do seu novo álbum "XX: 20th Anniversary”, que captura a essência e a evolução do seu incomparável estilo musical.

Produzido pelo ganhador do Grammy® e do Latin Grammy®, Carlos Fernandes Lopes (Ricky Martin, Laura Pausini), o álbum foi lançado mundialmente em fevereiro deste ano e será o primeiro do quarteto disponível em vinil, oferecendo uma oportunidade especial de colecionar esta obra-prima musical.

Décimo álbum de estúdio do Il Divo, apresenta uma variedade de músicas em inglês, espanhol e italiano, incluindo covers de artistas renomados como Whitney Houston, Gnarls Barkley e Elvis Presley, além de uma composição original escrita pelo grupo, intitulada "Despertar Sin Ti".

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“Quando você escutar XX, esperamos que você viaje entre a música contemporânea e a ópera” disse o tenor Sébastien Izambard. “Nossa voz é a mesma, mas o nosso canto evoluiu, e cobre um largo espectro emocional mostrando nosso crescimento”.

“Se está com a gente há 20 anos, 10 anos, 5 anos ou há algumas horas, queremos que você se sinta tocado pela nossa música”, acrescentou Urs. “Este é um álbum que pode ser colocado ao lado de tudo que já fizemos. Depois de todo esse tempo, não perdemos nem um pouco do nosso amor, paixão, profundidade, força ou poder. Ao contrário, adicionamos sangue suor e lágrimas, se for possível, algo mais”, afirmou.

Serviço:

Il Divo

25 de maio (sábado), às 21h

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) - Rua Conselheiro Laurindo, S/N - Centro - Curitiba

Ingressos: Disk Ingressos

 

Quarteto Il Divo celebra seus 20 anos com apresentação no Teatro Guaíra em maio

Quarteto Il Divo celebra seus 20 anos com apresentação no Teatro Guaíra em maio
Foto: Divulgação

terça-feira, 16 de abril de 2024

Paranaguá Boat & Jet acontecerá no dia 27

 

O evento náutico Paranaguá Boat & Jet que acontecerá no dia 27 de abril, é uma iniciativa da Cabral Náutica, com apoio da Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo que envolve um percurso até a Ponta Oeste da Ilha do Mel.

A programação começa com a recepção das motoaquáticas e embarcações a partir das 8h na Praça de Eventos Mário Roque com saída para o percurso até a Ponta Oeste da Ilha do Mel onde será servido um café da manhã.

A iniciativa ainda inclui abertura do evento com autoridades, a apresentação com flyboard que é um equipamento conectado a um jet-ski e permite que uma pessoa voe a 10 metros de altura impulsionado por um jato dágua, e ainda shows de bandas e DJ.

“Estimamos um público em torno de 200 pessoas durante toda a programação. Este é um segmento que tem crescido e nossa cidade, com sua linda baía é um atrativo para os esportes náuticos também”, destacou a secretária de Cultura e Turismo, Maria Angela, Plahtyn Torres.

As inscrições são gratuitas. Quem tiver interesse, precisa entrar em contato pelo whatsapp (41) 98401-5048.

Ainda são apoiadores do evento a Adetur e o Governo do Estado do Paraná e como colaboradores 4 Barras Jets, Adesa, XFLORT e SICOOB.

Confira a programação completa:
8:00h - Recepção das motoaquáticas e embarcações
8:30h - Saída para o percurso até a Ponta Oeste
9:00h - Recepção com café da manhã na Ponta Oeste
11:00h - Volta do percurso para praça de eventos Mario Roque
11:30h - Chegada no evento e cerimonial de abertura com autoridades
12:30h - Flyboard (Everson Prodocimo
13:30h - Banda (Uma Dose De Brasilidade)
15:00h - DJ e Sax (Duo Salines)
16:00h - Flyboard (Everson Prosdocimo)
16:30h - Sorteio principal
17:00h - Encerramento com banda (The Trio)


Espetáculo Caiçara acontece nesta quinta-feira, 18

 



Show terá 1h30 de duração, com repertório próprio na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas e faz parte do edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

O cantor e compositor Guilherme Costa apresenta junto de sua banda seu repertório de músicas autorais com temática inspirada nos fazeres e na beleza caiçara, através de um grande espetáculo.

O espetáculo "Caiçara" acontecerá nesta quinta-feira, dia 18, a partir das 20h. O show terá 1h30 de duração, com repertório próprio na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas e faz parte do edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, (Secultur).

O espetáculo apresentará para a comunidade caiçara local as obras autorais do artista (tais como Caiçara, Panela de Barro e Morena Fandangueira), que destaca em suas letras, ritmos e melodias, a cultura popular regional, com 15 obras autorais de Guilherme Costa (sendo algumas dessas em parceria com outros músicos da região). Mesmo sendo obras autorais já apresentadas e consagradas na região e em festivais por todo o país, dessa vez o artista às apresentará com arranjos inéditos e construindo um diálogo de interação com o público.


Após o Espetáculo haverá uma Roda de Conversas com o artista. Vale destacar que Guilherme Costa construiu sua trajetória sempre levando consigo sua regionalidade e seu jeito caiçara de ser reflete em suas composições e produções.

O artista sempre buscou parcerias com outros artistas locais, incentivando-os a participar ativamente do fazer musical local, conquistando prestigio e respeito entre músicos, não somente do Paraná, mas de todo o Brasil, através de sua participação em festivais nacionais. A Banda que acompanha Guilherme Costa é formada por um grupo de músicos que já atuam junto ao artista há anos e contribuem para o desenvolvimento da performance através da vasta experiência que cada um tem em sua área.


REPERTÓRIO
1. Estudante do Mundo - Guilherme Costa
2. Caiçara – Guilherme Costa
3. O que me convém – Guilherme Costa
4. Estudante do Mundo – Guilherme CostaLéo Nogueira
5. Panela de Barro – Guilherme Costa e Léo Damião
6. Medo e Coragem – Guilherme Costa
7. Piedade – Guilherme Costa
8. É Preciso – Guilherme Costa
9. Brasileiro – Guilherme Costa
10. Seja Leve – Guilherme Costa e Nando Correia
11. Entardecer – Guilherme Costa
12. Horizontes – Guilherme Costa
13. Nostalgia a todo Vapor – Guilherme Costa
14. Morena Fandangueira – Guilherme Costa
15. Rosa da Praia – Guilherme Costa e Léo Damião

Projeto Juca em Preditudes acontece nesta sexta-feira, 19

 


Projeto faz parte do Edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e será apresentado na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas, com um show de 1h30 de duração.

Nesta sexta-feira, 19, a partir das 19h, acontece o espetáculo “Juca em Pretitudes” que é uma apresentação musical, com elementos teatrais, que narra histórias de vida através da perspectiva de Juca, um artista mambembe que realiza suas viagens em sua mente, através de reflexões sobre situações da vida cotidiana, e faz parte do edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, (Secultur). A apresentação será na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas com 1h30 de duração

Vale destacar que a apresentação é dividida entre as performances musicais propriamente ditas e leitura de textos que trazem questionamentos sobre o protagonista de cada história abordada. Juca realiza essas leituras como quem lê um diário de viajante ou um diário de bordo.

O cantor parnanguara Wanderlem Silva, acompanhado pelos músicos Aline Vasconcelos (percussão), Diego Scremim (baixo) e Rodrigo Fernandes (teclas), interpreta Juca: uma personagem arlequim e mambembe que se autodeclara um viajante do mundo, no entanto, Juca é muito pobre, então sem ter como viajar fisicamente, ele alega que suas viagens são na sua mente, através de observações da vida cotidiana, da apreciação aos fazeres culturais (literatura, música, audiovisual, etc) e principalmente através das reflexões que faz sobre tudo isso.

Wanderlem Silva interpreta Juca, um artista mambembe que viaja através da imaginação e, através de performances musicais com elementos teatrais, narra histórias de vida através da sua perspectiva.

As músicas que compõe o repertório são aquelas que trazem em sua letra questionamentos sobre as vivências e realidades da comunidade negra e outras minorias, abordando temas como o racismo (como "A Carne" e "O Que Se Cala"), a homofobia a (como por exemplo "Não Recomendado" e "Geni e o Zepelim") e a xenofobia (como por exemplo a música "Cê Tem M na Cabeça" e "Caiçara").

Após o Espetáculo haverá uma Roda de Conversas com o artista.


terça-feira, 2 de abril de 2024

Comunidade surda de Paranaguá e litoral tem represente no COED

 



Hoje aconteceu a posse dos  novos Conselheiros , do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (COED) , no Palácio das Araucárias, em Curitiba.

A novidade é que a Associação de colaboradores da Escola de Deficientes auditivos de Paranaguá (ACEDA), passa a fazer do conselho.

A Aceda foi eleita como uma das representantes, no segmento da pessoa com deficiência auditiva ou surdez. Representando a Aceda como Conselheira Titular a professora Fátima do Rocio de Souza Gonçalves, a qual já realiza um trabalho amplo no CEDAP em Paranaguá há várias décadas. E como suplente a Letícia Mazetto.

A noticia foi recebida com grande alegria pela comunidade surda da região litorânea, em especial a Escola Bilíngue para Surdos Nydia Moreira Garcêz, (CEDAP).



terça-feira, 19 de março de 2024

Amilton Lourenço é destaque nas artes visuais e na música

 Amilton Lourenço é um artista nato, tanto para os pinceis como para a música. Nos últimos anos suas obras vêm ganhando destaque e dentro de alguns meses estará expondo no Museu do Louvre. Conheça mais sobre ele

Como descobriu a vocação para artes plásticas?

Desde o momento que pude segurar um lápis já fazia meus rabiscos, logicamente, toscos e infantis. Pequeno ainda, antes da idade escolar, vi desenhos acadêmicos que minha madrinha fazia à lápis e fiquei extasiado. Tentava fazer algo parecido até entender que precisava aprender as técnicas, o que veio quando tinha em torno de 13 anos.

 


Quem foram as pessoas que te influenciaram e incentivaram nas artes?

Em primeiríssimo lugar: meus pais: João Lourenço e Alice Gomes Lourenço. Tinha 10 anos, havia um professor chamado Rafael Silva, pintor reconhecido em Paranaguá, que iniciou turmas de desenho e pintura, através da Prefeitura. Meu amigo de escola (até hoje!) Julio Cristiano, conseguiu entrar e quando ele me falou, logicamente, quis ir também, porém as vagas eram limitadas e fiquei de fora. Iria tentar no ano seguinte, mas infelizmente o pintor faleceu naquele mesmo ano. Algum tempo depois, encontrei um encarte de revista sobre Instituto Universal Brasileiro, anunciando o inédito curso de desenho artístico e publicitário. Pra encurtar, meu pai fez um esforço pra pagar esse curso por correspondência para mim, apoiado pela minha mãe e ele até fez uma mesa de desenho. 

Foi através de cartas a cada 15 ou 20 dias que recebia apostilas e remetia de volta as provas e testes. Terminei e recebi um diploma, que guardo até hoje, bem como, vários desenhos da época. O detalhe: o curso não ensinava a pintar quadros, era desenho em suas variações, para o mercado publicitário. Pintar telas era tão distante que parecia impossível. Via telas e painéis dos pintores famosos e sonhava... Isso mudou depois do curso, pois, dominando melhor o desenho, tive o encorajamento para tentar nas tintas. Comecei com guache, como era comum. 


Ganhei umas tintas de um primo e fui arriscando no óleo, sem qualquer conhecimento do assunto. Claro que as primeiras pinceladas não foram lá essas coisas... Com a prática constante, muita pesquisa sobre técnicas, materiais e teoria, fui alcançando aos poucos o nível que me encontro hoje, mas tenho que dizer: várias vezes pensei em desistir. Hoje, tenho incentivo principalmente da minha esposa Erica e das redes sociais, que me dão estimulo para continuar criando, com destaque para você, Christian, que sempre compartilha meus posts no Facebook e Instagram.

Participou de quantas exposições?

Nunca participei de exposição... Houve um convite, mas não se concretizou. Estamos negociando para realizar uma individual, uma prévia da exposição que irá para a França, em um local ainda por definir, quem sabe, nas dependências da administração do Porto de Paranaguá.


Além de artista plástico você também é músico comente um pouco sobre esse talento musical.

Olha, daria um livro (risos)... Mas, vamos tentar resumir: Iniciei no violão aprendendo acordes com um conhecido que aceitou me dar aulas; me encantei quando vi uma banda de baile na época, chamada Painel Central: guitarras!!! Vieira, meu vizinho, perguntou se não me interessava por contrabaixo. Me apaixonei pelo instrumento. Fui aprendendo de ouvido mesmo. Logo surgiram as bandas de garagem (mesmo). Fui aprimorando e participei de festivais da canção, como musico acompanhante, em três alcançamos os primeiros lugares, num deles, gravamos uma faixa de LP. Muita coisa aconteceu, até que decidi dar um tempo com o contrabaixo, era 1997. Entrei na Guarda Portuária em 1987, trabalhando por escala, então, não conseguia parar em nenhuma banda: logo me substituíam. Abriu, em 2001 uma oficina de música para instrumentos de orquestra e tive meu primeiro contato com o violoncelo. 


A oficina não foi frutífera, em 2003 busquei um professor em Curitiba, Thomas Juskusk, musico da Camerata. Fiz aulas com ele até 2007, ano que me apresentei solo, abrindo para a Orquestra Sinfônica do Paraná no aniversário do Porto, em um palco montado no pátio do Palácio Taguaré, com a presença do Governador e secretários de estado, apresentação essa transmitida ao vivo em cadeia de rádio e televisão da Tv Educativa. Em 2006, 2008 e 2009 participei da Oficina de Música de Curitiba, onde toquei na Orquestra A e fiz aulas com professores de nível internacional. 

Nesse mesmo ano, ingressei na Filarmônica da Universidade Federal, sempre com o violoncelo e fiquei lá até 2009, tocamos em todos os teatros de Curitiba, em Antonina, Matinhos, Lapa, Pato Branco e Palotina. Em 2012 passei no vestibular da EMBAP, Composição e Regência, fiquei um ano e meio indo para Curitiba, mas acabei desistindo. Em 2017 veio a formatura em Licenciatura em Música. Montamos projetos para orquestra, juntamente com minha esposa Erica, meus amigos Rafael, Marilia, Bruno, Luciano e Sidney, em Paranaguá, (onde dirigi, arranjei e ensaiei) que tiveram vida curta: 2008 - Orquestra de Câmara de Paranaguá e 2015-16 OCFL – Orquestra de Câmara Filarmônica do Litoral, ambas chegaram a executar concertos em Paranaguá, destacando o concerto para orquestra e coro em dezembro de 2016, com os solistas Rudy e Marilia. 

Em 2015, toquei como musico convidado (dois concertos), na Orquestra Sinfônica de Sergipe, comemoração de 30 anos da ORSSE. Fui retornando aos poucos pro contrabaixo, por falta de espaço para tocar violoncelo em Paranaguá. Hoje estou sem banda fixa, tocando eventualmente com a Banda Pólvora.

 

 

Expor no museu do Louvre pode ser o maior sonho de muitos artistas plásticos. Quais são as suas expectativas para essa exposição?

Sim, é um grande passo. A expectativa é enorme, mas tenho meus pés no chão. Vou com humildade e buscando o que sempre busquei em minha vida: aprender, conhecer, ampliar horizontes. Não acredito no acaso, tenho consciência que temos uma força maior que nos ampara, e que, conforme aprendi e a vida me comprovou, tudo acontece de acordo com o que se semeia. Estou estudando francês, como um facilitador, pois, devemos estar preparados, mesmo sem saber o que pode acontecer, porque simplesmente, pode acontecer...




 

segunda-feira, 18 de março de 2024

O espetáculo "Arauto conta: A História de Todas as Histórias"

 

O espetáculo "Arauto conta: A História de Todas as Histórias" fez parte do TCC de Breno Oberdan no curso de Licenciatura em Artes na UFPR Litoral, sendo um processo de criação de espetáculo infantil, clown utilizando a lenda africana de Ananse de etnia Ashanti de Gana.

Sua estreia ocorreu no SESC Caiobá em Novembro de 2015 e desde então faz parte do repertório fixo da Cia Cultural Rainha Maçã, com centenas de apresentações em três estados: Paraná, São Paulo e Santa Catarina; a caracterização tem grande influência afrobrasileira, figurino e adereços assinado por Camila Gouveia, Maquiagem por Grasy Mylonas, Dramaturgia Vinícius Mesquita e Breno Oberdan, este último também é Diretor e Ator do espetáculo.

"Arauto(...)" detém vários prêmios em diferentes festivais e editais, destacando Melhor Ator no X FESTPAR. 2º Melhor Espetáculo Infantil e Melhor Ator no 7º FESTPON. Esse projeto de circulação pelos bairros descentralizados de Paranaguá foi facilitado pelo edital nº017/2023 de Paranaguá com verba proveniente da Lei Federal Paulo Gustavo nº195/2022, tendo como foco principal as políticas afirmativas e a acessibilidade, conseguindo a melhor nota no edital (99,0) e com agenda de apresentações e oficinas até início o mês de Abril de 2024.

 

SINOPSE

"Nos primórdios dos tempos não existiam as histórias para serem contadas, as crianças pediam para os mais velhos para que contassem histórias para entretê-las e diverti-las, mas eles não o podiam fazer, tudo isso porque todas as histórias pertenciam a Nyame o Deus do Céu que as guardava em seu baú dourado. Vendo a tristeza das crianças Ananse o tecelão da aldeia Ashanti decide conseguir o baú das histórias, porém, ele deve passar por tarefas impostas por Nyame para que ele o entregue, assim Ananse começa uma jornada fantástica para conseguir as histórias do mundo."

 

AGENDA

17/03 - Associação dos Moradores do Bairro Porto Seguro 16h ABERTA AO PÚBLICO

19/03 - CMEI Sathie Midorikawa - oficina. EXCLUSIVO PARA A ESCOLA

23/03 - ONG 5C - Parque São João - Apresentação às 15h ABERTA AO PÚBLICO.

04/04 - Escola Municipal do Campo Teodoro Valentim - oficina e apresentação. EXCLUSIVO PARA A ESCOLA

05/04 - Teatro Municipal Rachel Costa - Apresentações às 10h e às 15h ABERTA AO PÚBLICO SOB AGENDAMENTO E DISPONIBILIDADE DE LUGARES NA PLATEIA.


Confira algumas imagens do espetáculo: 





segunda-feira, 11 de março de 2024

Impulsionada por bandas, séries e filmes asiáticos, bebida sensação no oriente cresce no Brasil

 


Feito tradicionalmente com pérolas de tapioca, o bubble tea, ou "chá com bolhas", conquista espaço entre público jovem e majoritariamente feminino

Criado em Taiwan nos anos 1980, o bubble tea, ou “chá com bolhas”, tornou-se febre na última década e conquista cada vez mais adeptos pelo mundo. Parte da influência se deve às mídias sociais e aos ídolos da cultura asiática: desde cantores dos grupos pop BTS, Blackpink e Tomorrow X Together, a obras como Para Todos os Garotos que Já Amei, Hello Stranger, e até uma trama tailandesa que gira totalmente em torno da bebida, a série My Bubble Tea. 

Em agosto de 2023, um levantamento inédito da Nuvemshop apontou aumento de 37% sobre o ano anterior em consumo de produtos relacionados à cultura coreana. A estes dados, somam-se informações da Embaixada da Coreia, que contabilizava 350 mil fãs exclusivamente do estilo musical K-pop no Brasil, em 2021. No mesmo ano, a Fundação Coreana para Intercâmbio Cultural Internacional classificou o Brasil como terceiro país no ranking mundial de consumo de doramas. 

Na Bubble Mix, rede pioneira de bubble tea no Brasil, o público cria quase mil opções diferentes combinando ingredientes deliciosos. Abaixo, confira os itens que compõem o bubble tea: 

Sobre a Bubble Mix

De inspiração oriental, a Bubble Mix é a maior rede brasileira de bubble tea, bebida de origem taiwanesa que une chás por infusão e pérolas de tapioca caramelizadas. Criada em 2014 no Paraná pelos sócios Rodrigo Balotin, Alex Lin e Rogério Arcanjo, a marca entrou no franchising em 2016 e hoje possui mais de 80 unidades em 17 estados. Com faturamento anual de R$ 29,4 milhões em 2023, a Bubble Mix tem modelos a partir de R$ 190 mil de investimento inicial já com taxa de franquia e utiliza cerca de 70% dos insumos importados de Taiwan. Entre os produtos, estão os tradicionais chás, além de opções com frutas, café e até bubble tea com yakult, chegando a mil combinações de sabores. Saiba mais aqui

 


Yeonjun, do grupo pop coreano Tomorrow X Together, inspira fãs a conhecerem bubble teas
Reprodução/mídias sociais

Casa Elfrida Lobo é entregue restaurada e revitalizada

 


Prédio histórico abrigará Escola de Música Municipal

A noite desta quinta-feira foi de festa para a cultura e a história de Paranaguá. O prefeito Marcelo Roque entregou a Casa Elfrida Lobo totalmente restaurada, após um investimento de quase R$3 milhões. O prédio, que foi tombado como patrimônio histórico em 1999, abrigará a escola de música municipal, realizando o desejo da última proprietária da casa, a professora Elfrida Lobo, que era uma amante da música.

A obra foi fruto de uma emenda parlamentar de R$ 1,8 milhão do senador Álvaro Dias e de uma contrapartida de R$1 milhão do Município. A restauração foi iniciada em 2022 e concluída em 2024, respeitando as características originais do imóvel. Foram feitos novos paisagismos, instalações hidráulicas, climatização e salas de isolamento acústico.

“É uma satisfação imensa poder estar voltando aqui a casa Elfrida Lobo, eu que participei do restauro pela primeira vez em 1999, quando eu era diretor de obras da gestão do prefeito Mário Roque. É uma casa que tem a história de Paranaguá, da família Lobo. Dona Elfrida era uma amante da música e foi uma questão que ela pediu em vida, que se transformasse essa casa em uma casa de música. Estamos entregando no dia de hoje, isso mostra também o nosso comprometimento com o nosso patrimônio cultural”, destaca o prefeito Marcelo Roque.

A secretária municipal de Cultura e Turismo, Maria Plahtyn, ressalta que a casa será um espaço de formação musical para a comunidade. “É um momento realmente de celebração não só do segmento cultural, mas de toda a comunidade parnanguara, que vai poder usufruir da escola de música que temos aqui. Agora temos um prédio que corresponde a essa expectativa. A prefeitura recebeu o prédio, se dedicou a ter um ensino da música nesse espaço e isso vai se perpetuar. Em abril, nós abriremos as inscrições para o pessoal que quer fazer as aulas”, afirma.

O secretário de Planejamento, Ricardo Feitosa, explica o processo de contratação e execução da obra. “A prefeitura assinou contrato de repasse com o governo federal no final de 2019 e abriu uma licitação para a contratação dos projetos de revitalização da casa. Em 2022, a obra teve início e, após dois anos de execução, chegou o momento da conclusão da obra. Foi feito novo paisagismo, instalações hidráulicas, climatização, entre tantos outros detalhes importantes. Foi uma revitalização 100% da casa”, disse.

História
A Casa Elfrida Lobo foi construída entre o final do século XIX e início do século XX, no estilo neoclássico. Foi adquirida pelo comerciante Antônio Lobo em 1930 para ser a residência da família. Três gerações dos “Lobos” residiram no local até 1970, quando houve a venda do imóvel. Após ser adquirida pelo município, a residência recebeu o nome da última proprietária da tradicional família, Elfrida Lobo, professora que se dedicou à instrução de várias gerações de parnanguaras.

A professora Elfrida Lobo viveu na casa juntamente com seus filhos. Ela destacou-se no ensino de francês no colégio “José Bonifácio”. Ela também era apaixonada por música e tocava piano. Ela deixou em testamento o desejo de que a casa fosse destinada a atividades culturais, especialmente musicais. Em 1990, a casa foi avaliada pela Curadoria do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual e em 1999 foi tombada como imóvel de interesse histórico pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. Desde então, a casa passou por dois processos de restauração, sendo o último concluído em 2024.





Prefeitura de Paranaguá - Casa Elfrida Lobo é entregue restaurada e revitalizada (paranagua.pr.gov.br)


terça-feira, 5 de março de 2024

Ekôa Park, um parque de experiências ecológicas

 





Como, em seis anos, uma área de Mata Atlântica inutilizada no litoral do Paraná virou referência em turismo de natureza, práticas de conservação do Bioma e educação ambiental para escolas e empresas?

Nesse período, quase oito mil pessoas, mais de uma centena de escolas, cerca de quatro mil alunos, e mais de 3.500 pessoas ligadas a 90 empresas já foram sensibilizadas pelas ações desenvolvidas no Ekôa Park

 Dia 03 de março de 2024, o Ekôa Park, um parque de experiências ecológicas localizado em Morretes, no litoral do Paraná, completa seis anos de existência e atuação em prol da conservação da Mata Atlântica. O Ekôa foi criado em 2015, mas o início de suas operações para o público ocorreu em 2018.

O parque fica em uma área de 238 hectares de floresta, localizado dentro da maior faixa contínua do Bioma no Brasil, conhecida como Grande Reserva Mata Atlântica. Esse território reúne três milhões de hectares de floresta nativa, localizado entre os Estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. A área é um importante patrimônio natural, cultural e histórico e um valioso e singular destino de turismo de natureza, nacional e internacional.              

Na região onde o Ekôa está localizado, ainda é frequente – assim como em áreas protegidas por lei, mas sob a tutela privada – invasão de posseiros, caçadores, palmiteiros e de pessoas que, ilegalmente, promovem práticas de desmatamento irregular. Foi para afastar o território desse risco, e transformá-lo em um local catalisador de novas oportunidades e disseminador de conhecimento em prol da Mata Atlântica, que a empresária Tatiana Perim, idealizadora do Ekôa Park, criou o espaço, há seis anos.

No passado, a propriedade foi utilizada apenas como destino de veraneio da família. Em 2008, após o falecimento de um dos proprietários da área, ela foi colocada à venda e ficou, por anos, inutilizada. Foi então que Tatiana, filha do casal de proprietários, teve a ideia de custear o conjunto de ações necessárias para a manutenção da propriedade e a consequente proteção da floresta. Para ela, a venda da propriedade poderia transformar o local em uma área de agricultura predatória, ocupação irregular e até em vítima da especulação imobiliária, práticas que ainda ocorrem na região. Em viagens internacionais a trabalho ou turismo, Tatiana já havia conhecido exemplos de locais em outros países do mundo que souberam utilizar com excelência os ambientes naturais e estimular a conservação e práticas do turismo de natureza. E decidiu aplicar as inspirações na concepção do Ekôa.

“Sempre admirei a beleza da região. Morretes é muito especial. Reúne cenários naturais únicos, uma rica história e uma cultura lindíssima. E esta propriedade é realmente privilegiada. Sua localização proporciona a visualização de toda a cadeia de montanhas: Conjunto Marumbi, Serra da Graciosa, Ibitiraquire e o imponente Morro do Sete. Era preciso conservar essa essência”, recorda a empresária.

Desde então, o Ekôa Park tornou-se um destino de educação, sensibilização e conscientização para todas as pessoas que o conhecem. As práticas desenvolvidas no espaço buscam transformar a realidade social, econômica e ecológica da região, por meio da oferta de conhecimento e tecnologias de uso responsável dos recursos naturais existentes. “Por meio da educação, da sensibilização e da conscientização para a importância do patrimônio natural, elaboramos atividades que divertem, envolvem e transformam tanto o olhar no nosso visitante, quanto da comunidade local, que passa a compreender o valor do turismo regenerativo e das práticas do que chamamos de ‘produção de natureza’”, explica Tatiana.

A empresária também recorda que Ekôa, em tupi-guarani, significa “morada”. Vem também de “ecoar”. “Queremos propagar informações sobre a natureza, a sustentabilidade e o meio ambiente”, diz ela. A escolha do nome ainda derivou da palavra “ecologia”, originária do grego: oikos (casa) e logia (ciência). “O Ekôa é um ambiente inteiramente diferente. Suas riquezas não estão somente na beleza das montanhas, na exuberância da floresta ou na diversidade de espécies da fauna e da flora, mas, principalmente, em seu posicionamento de ‘Encontre sua Natureza’, que promove a conexão entre as pessoas e o meio ambiente, e o mundo moderno com o natural, encantando por meio de experiências únicas que envolvem arte, entretenimento, trilhas imersivas, atividades de aventura, oficinas e cursos”, diz Tatiana.

 

Transformação em números e promoção da educação ambiental

Em seis anos de existência, o espaço já recebeu quase oito mil pessoas, mais de uma centena de escolas, cerca de quatro mil alunos, e mais de 3.500 pessoas ligadas a 90 empresas com atuação em diferentes estados do Brasil. Todas foram sensibilizadas pelas ações desenvolvidas no local. 

No caso das ações envolvendo a educação para a conservação, dois colégios particulares de Curitiba propõe que seus alunos estudem de maneira transversal (envolvendo disciplinas de Artes, Ciência, Português, Geografia, História e Matemática) vários aspectos do parque, aliando as diferentes áreas do conhecimento com informações sobre conservação ambiental. “Esse aprendizado é imensurável e transcende o ambiente da sala de aula, já que os alunos levam para casa, e para seus familiares, novos conhecimentos e hábitos aprendidos na prática”, destaca Tatiana. Os alunos também chegam a aproveitar três dias inteiros imersos em todas as áreas, oficinas e atividades que o parque oferece.

Mantendo a preocupação social, o Ekôa recebe anualmente alunos da rede pública municipal de Morretes de áreas rurais afastadas, para que essas crianças, que, muitas vezes, estão em situação de vulnerabilidade, também tenham direito de viver experiências que as ensinem sobre as características do Bioma em que estão inseridas, sobre os conceitos relacionados aos seres vivos que nele vivem, e sobre a importância do uso de tecnologias sustentáveis e de baixo impacto para a natureza.

Em 2022, o parque promoveu um dia de diversas atividades ecológicas extracurriculares a mais de 125 alunos do ensino fundamental de diversas regiões rurais de Morretes no Programa “Bom Cidadão”. O espaço recebeu crianças da Escola Municipal Professora Desauda Bosco da Costa Pinto, que ganhou uma contribuição pedagógica, abrangendo as mais variadas disciplinas e áreas do saber. Foram oito horas de muitas atividades, confraternização e dedicação, com suporte de monitores e especialistas do Ekôa. As crianças aproveitaram toda a estrutura do espaço, incluindo alimentação, e uma programação rica, criativa e que promoveu um amplo aprendizado. O projeto foi uma parceria entre a iniciativa privada e o poder público, atribuído ao Decreto n.º 34 de 10/02/2021, que regulamenta o programa, apoiando projetos comprometidos com o bem-estar social e o desenvolvimento cultural de Morretes. As equipes da Secretaria Municipal de Educação e Esporte da cidade e da escola participante relataram que as atividades extracurriculares de campo foram um mecanismo facilitador no processo de ensino-aprendizagem. "O dia de campo no Ekôa a partir da inciativa ‘Encontre sua Natureza’, foi um marco na retomada das aulas presenciais depois da pandemia, e na socialização dos alunos”, disse Adriana Assumpção, secretária de Educação do município.

Todos os moradores de Morretes e Antonina, assim como estudantes, idosos, professores da rede de ensino pública ou privada, doadores de sangue, pessoas com deficiência e aniversariantes do mês, pagam metade do valor do ingresso para aproveitar as atividades oferecidas pelo parque.

 

Quando a natureza contribui para a solução de problemas humanos – e empresariais

Além dos trabalhos desenvolvidos com as escolas, o parque conta com um programa especializado em integração empresarial, por meio de atividades capazes de fortalecer as relações entre pessoas de um mesmo grupo ou equipe.

O Ekôa vem sendo cada vez mais procurado por empresas de vários segmentos para vivências de desenvolvimento profissional. E os conceitos da chamada “biomimética” enriquecem a agenda pensada pelo espaço para propor às organizações diferentes dinâmicas e atividades inspiradas nos ensinamentos da natureza.

O termo “biomimética” vem do grego “bio” (vida) e “mimeis” (imitação), e faz referência ao uso da lógica da interação entre os seres vivos e das dinâmicas da natureza aplicadas a diferentes tipos de negócios. A ideia vem crescendo no mundo, e já chega com força também ao Brasil. O conceito se popularizou mais nos anos 1990, quando, ao lançar o livro Biomimética: Inovação Inspirada pela Natureza, em 1997 nos Estados Unidos e em 2003 no Brasil, Janine Benyus, bióloga americana foi responsável por propagar a ciência que se desdobra em múltiplas aplicações. Ela foi uma das fundadoras do Biomimicry Institute, em Montana, EUA.

Tatiana fez um curso sobre o assunto em 2019. Depois, uma especialização em biomimética e leu diversos livros e artigos sobre o tema. “Utilizei muito uma ferramenta que ganhou diversos prêmios chamada ‘Ask Nature’, que reúne modelos e sistemas do mundo natural para nos inspirarmos a ‘biologizar’ e resolver problemas humanos. Meu próximo objetivo é fazer um Mestrado em biomimética”, projeta Tatiana. “Cada momento que pensamos para as empresas é único e elaborado para a necessidade de cada uma, considerando seus negócios, expectativas e áreas de atuação”, diz ela.

A programação pode incluir dinâmicas inspiradas na biomimética, atividades de sustentabilidade ou de aventura, de acordo com os objetivos da empresa. “Adaptamos a agenda às preferências das empresas. A maioria dos nossos eventos corporativos é voltada para o desenvolvimento de equipes, com uma programação intensa e objetivos claros para trabalhar integração, colaboração, inovação, comunicação e/ou liderança”, completa.

Marlon Fonsaka, diretor da Renault Supply LATAM, falou sobre a experiência depois de um dia de vivências no local. “Minha principal preocupação sempre foi pensar em como trazer ao mundo corporativo esse link com a natureza e o mundo natural. Quando cheguei ao Ekôa, fiquei impressionado com a conexão de todas as pessoas da equipe do espaço com os conceitos apresentados. Meu time ficou encantado em perceber como tudo estava realmente conectado. Então, com certeza, nossa vivência corporativa atingiu tudo aquilo que eu esperava. Realmente nos conectou ao ecossistema e com um objetivo de inovação nos negócios. Também tivemos muitos insights inspirados pelas práticas e dinâmicas da natureza. Foi um benchmarking fantástico. Perceber como a natureza funciona há milhões de anos perfeitamente, sem gerar resíduos, foi incrível. Na natureza, tudo se recicla, tudo se renova. E eu acredito que podemos fazer bastante dentro da empresa com tudo o que aprendemos no Ekôa”, disse o executivo.

 Além da Renault, empresas como o O Boticário, Volvo, EBANX, SESC, SEBRAE, entre outras, também já participaram das dinâmicas desenvolvidas a partir dos conceitos da biomimética, ou realizaram eventos corporativos no local. Tudo em busca da renovação contínua com o aprendizado a partir da genialidade da natureza e obtenção da maior eficiência dos processos corporativos, seja na comunicação, ou na integração das equipes das empresas.

 Programa Salvando as Árvores da Extinção

O Ekôa também participa desde 2018 de um projeto que busca mitigar o problema do desmatamento da Mata Atlântica, chamado “Salvando Árvores da Extinção” (Un-Endangered Forest, em inglês). Ele é resultado de uma parceria estabelecida entre Porto Morretes e Novo Fogo com o Instituto Hórus e o Ekôa Park e tem por objetivo aumentar a presença de árvores raras ou ameaçadas de extinção na paisagem litorânea, na Floresta Atlântica, com foco em espécies que foram intensamente exploradas no passado, principalmente, para uso madeireiro.

As florestas do Ekôa são utilizadas como local para os especialistas encontrarem frutos e sementes das espécies matrizes, ricas em material genético. E as sementes são beneficiadas e cultivadas no viveiro do local, até que as mudas estejam prontas para serem doadas, plantadas e devolvidas à floresta.

Do Ekôa, são distribuídas para uma Rede de Plantadores – proprietários de áreas particulares da região – que têm interesse em receber e cuidar dessas espécies raras para plantio. Eles recebem todas as mudas gratuitamente e, com isso, colaboram com a reposição das espécies na floresta, com o enriquecimento da Mata Atlântica e com a propagação de informações relevantes sobre espécies raras, que estão na lista vermelha da IUCN, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais. Ao aceitar receber as mudas, os proprietários recebem informações sobre cada espécie e orientações sobre como e onde realizar e acompanhar o plantio.

“Trata-se de uma forma de dar mais visibilidade a essas árvores preciosas, ‘madeiras de lei’ muito exploradas no passado e que são pouco conhecidas do público em geral. O projeto também gera uma rica bibliografia sobre essas espécies ameaçadas”, diz Tatiana, que ainda complementa. “A preservação e a não exploração dessa grande área faz com que possamos manter incontáveis plantas e animais em seu habitat natural. Dentre os diversos benefícios da conservação fornecidos, estão o sequestro de carbono e a devolução de oxigênio à atmosfera, a preservação de rios e nascentes e a manutenção da biodiversidade de fauna que, por sua vez, segue dispersando sementes e reciclando a floresta”.

Até agora, já foram marcadas no Ekôa 518 árvores matrizes, coletadas 29.592 sementes e distribuídas 3.847 mudas, cultivadas desde 2018 no local. Além disso, mais de duas mil mudas também já foram registradas pela rede de plantadores no aplicativo disponível para eles, que garante o controle desses plantios. Fazem parte da rede 91 plantadores, com expectativa de crescimento anual. E são 50 as espécies raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção focos do programa.

 

Programa Grandes Mamíferos

Desde 2021, o Ekôa também participa como membro da rede de monitoramento do Programa “Grandes Mamíferos da Serra do Mar”. O método de monitoramento mais indicado no levantamento de mamíferos de médio e grande porte são as chamadas “armadilhas fotográficas” e também a observação de rastros, pegadas. Eles não são invasivos e têm o potencial de registrar várias espécies.

Por meio dessa parceria entre o Ekôa e o programa, já foram registradas diversas espécies no parque, incluindo Tatus, Tamanduás, Cuícas e alguns mamíferos como Onça-parda, Macuco, Jaguatirica e o Mão-pelada – um dos carnívoros neotropicais mais pouco conhecidos, de pelagem acinzentada, e que pode chegar a um metro de comprimento. Ele possui uma máscara de pelos escuros ao redor dos olhos. No local, também já foi registrado o Veado-mateiro-pequeno, espécie endêmica que só ocorre na região da Serra do Mar e em alguns trechos de Santa Catarina, considerada pela IUCN como Vulnerável. Além da fragmentação e perda de hábitat, a espécie é ameaçada pela caça indiscriminada, mas o local ainda é um espaço de sobrevivência para essas e tantas outras importantes espécies da Mata Atlântica.

Roberto Fusco, coordenador do programa, diz que a parceria entre o programa e o Ekôa é altamente valiosa para ambas as partes. “Com a atuação em conjunto, a integração de esforços e uma agenda comum de monitoramento, só temos a ganhar, mas, principalmente, ganha a vida selvagem”, diz.

 

Propostas atuais e planos futuros

“Esses seis anos de existência representam ao Ekôa um aprendizado profundo com a natureza, com as comunidades locais, as intemperes, que também temos de enfrentar, e com os atores dos setores público e privado. Nesse tempo, aprimoramos nossos programas ambientais, capacitamos e formamos colaboradores, desenvolvemos novas atividades, firmamos parcerias importantes e expandimos nossa rede de fornecedores locais. Conseguimos reconhecimento do público, recebemos no final de 2023 a Menção Honrosa do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade – uma importante referência no reconhecimento de boas práticas em Turismo de Natureza no Brasil –, e continuamos em busca de certificações e premiações”, projeta Tatiana.

Ela também destaca que trabalha para que o espaço se torne referência em educação ambiental, seja por meio de atividades imersivas, cursos e experiências ou de uma gastronomia regional, à base de plantas e boas práticas ecológicas. “Estamos lançando um novo cardápio inspirado na biodiversidade da Floresta Atlântica, produzindo insumos em sistemas agroflorestais e fortalecendo a agricultura familiar com parceiros locais. Buscamos a integração total com o Bioma, pois, por meio dele, nos inspiramos para desenvolver novos conteúdos sempre baseados na genialidade da natureza, que é nosso modelo, nossa mentora e a melhor medida. Nosso maior objetivo é nos tornarmos um centro de excelência em imersões corporativas, integração de equipes e desenvolvimento profissional, utilizando a biomimética como metodologia para inspirar e desenvolver uma gestão mais inteligente das empresas a partir de um pensamento ecológico”, conclui Tatiana.

 Claudia Guadagnin, da Assessoria de Imprensa do Ekôa Park.

 

Confira algumas imagens: 








 

domingo, 3 de março de 2024

Cinenaguá: festival exibirá clássicos do cinema em Paranaguá

 


Com o intuito de celebrar a cultura por meio da sétima arte, a seleção de filmes para esta primeira edição busca instigar reflexões sobre a sociedade e as complexas relações humanas. Serão exibidos filmes para todas as idades e em diversos horários, possibilitando que toda a família participe. Confira a lista de alguns clássicos e filmes infantis escolhidos:

 

A História Sem Fim (programação infantil)

A Longa Viagem de Volta

Cidade de Deus

O Homem que Copiava

Rio Bravo

Brichos (programação infantil)

A Fuga das Galinhas (programação infantil)

 

Serviço

Quando: 1 a 10 de março

Onde: em diversos pontos conhecidos de Paranaguá (Praça Mário Roque, na Estação Ferroviária, Teatro Rachel Costa e a Ilha do Mel)

Para saber mais sobre datas, locais e programação, acesse o site

Classificação indicativa: consulte a classificação indicativa de cada filme no site

 

 Cinenaguá (cinenagua.com.br)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Clássicos do cinema serão exibidos gratuitamente na Ilha do Mel e Paranaguá. Confira a programação completa

 


Clássicos do cinema serão exibidos gratuitamente na Ilha do Mel e Paranaguá. Confira a programação completa

Cinenaguá - Clássicos do Cinema em Paranaguá ocorre de 1º a 10 de março e exibirá mais de 20 longas-metragens em telões montados na Estação Ferroviária de Paranaguá, no Teatro Rachel Costa e na Ilha do Mel, em Nova Brasília

Curitiba, 7 de fevereiro de 2024 - Falta pouco para o litoral paranaense receber, pela primeira vez, o Cinenaguá - Clássicos de Cinema em Paranaguá, que ocorre de 1º a 10 de março.

Mais de 20 longas-metragens serão exibidos gratuitamente em telões especiais montados exclusivamente para o festival, sendo, de 1º a 6 de março, na Estação Ferroviária de Paranaguá e no Teatro Rachel Costa; e de 7 a 10 de março, na Ilha do Mel, em Nova Brasília.

Serão 38 sessões no total, com exibições durante todo o dia*(consultar programação), nas quais produções consagradas do cinema brasileiro e internacional, de países como Estados Unidos, Itália, Japão, Senegal e França, poderão ser conferidas pelo público.

Na programação, destaque para o filme de abertura, que será exibido na Estação Ferroviária de Paranaguá, às 19h, no dia 1º de março, o longa brasileiro “O Homem Que Copiava” (2003), de Jorge Furtado, com Lázaro Ramos e Leandra Leal no elenco. A produção conta a história de um operador de fotocopiadora que se apaixona por uma jovem que vive em uma casa do outro lado da rua e passa suas noites a observando com seus binóculos. “O Homem que Copiava” recebeu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Pedro Cardoso), Melhor Atriz Coadjuvante (Luana Piovani), Melhor Roteiro Original e Melhor Edição; o prêmio do Festival de Havana (Cuba) de Melhor Ator (Lázaro Ramos); o troféu do Prêmio da Associação de Críticos de Sâo Paulo na categoria Melhor Filme; entre outros.

Já o filme de encerramento, com exibição marcada para o dia 10 de março, às 21h, em  Nova Brasília, na Ilha do Mel, é a animação “O Menino e o Mundo”, do diretor Alê Abreu. A produção, que completa 10 anos desde o seu lançamento, é considerada uma das principais animações da história do Cinema Brasileiro e já passou por diversos festivais e premiações, recebendo inclusive uma indicação ao Oscar (2016). Por meio do lúdico e analogias fantásticas entre o criar e o destruir, o filme aborda temas como industrialização, êxodo rural e as dinâmicas socioeconômicas do terceiro mundo.

Na programação ainda constam clássicos como “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg, que será exibido no dia 2 de março, na Estação Ferroviária de Paranaguá, às 21h15, e em Nova Brasília, na Ilha do Mel, no dia 8 às 21h. A produção amedrontou milhões de espectadores na época, mostrando um tubarão com sede de sangue que desencadeia o caos em uma praia norte-americana, e um xerife, um biólogo e um marinheiro terão que, juntos, dar um fim no animal assassino. “Tubarão” levou o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Mixagem de som, tendo também sido indicado em Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado.

Há também “A História Sem Fim”, produção de 1984 e dirigida por Wolfgang Petersen, que segue como um dos filmes mais mágicos de todos os tempos e traz o jovem Bastian, que se aventura em um mundo de fantasia por meio das páginas de um livro misterioso; a animação japonesa “Meu Amigo Totoro” (1988), de Hayao Miyazaki, que gira em torno das aventuras de duas meninas que se mudam para o campo para ficar perto da mãe doente, e conhecem os espíritos da floresta que moram nas proximidades; e “Fuga das Galinhas”, cuja sequência estreou recentemente no streaming, também faz parte da programação. O filme de stop-motion, que tem direção de Nick Park e Peter Lord, ganhou o Oscar de Melhor Animação, em 2001, e conta a história de um grupo de galinhas em uma fazenda que tenta escapar de um destino sombrio, o de virar comida.  A trama tem uma abordagem cativante e divertida, envolvendo humor e amizade em uma aventura em busca da liberdade.

“O Cinenaguá vai levar um pouco da sétima arte para o litoral paranaense. A nossa ampla programação conta com mais de 20 longas, com títulos que passam por diferentes gêneros e nacionalidades, e que promete agradar todos os tipos de públicos. Tem produções para a criançada e toda a família, filmes premiados e com narrativas maduras, clássicos que revolucionaram a sétima arte e seguem atuais, entre outras”, comenta Antônio Gonçalves Jr, coordenador geral do Cinenaguá.

O festival ainda contará com sessões com recursos de acessibilidade (*consultar programação) , e a participação de convidados especiais, como grandes nomes do cinema brasileiro, que marcarão presença na primeira edição do Cinenaguá com bate-papos sobre cinema e suas carreiras.

Confira a programação completa:
(*pode sofrer alterações)

1º de março
Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 19h
Filme: “O Homem Que Copiava” (Dir. Jorge Furtado | BRA | 2003 | 123’)


2 de março
Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 10h30
Filme: “A História Sem Fim” (Dir. Wolfgang Petersen | EUA | 1984 | 102’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 14h30
Filme: “A Negra De…” (Dir. Ousmane Sèmbene | SEN | 1966| 102’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 16h45
Filme: “Rio Bravo” (Dir. Howard Hawks| EUA | 1959 | 141’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 19h
Filme:  “Brichos” (Dir. Paulo munhoz | BRA| 2007| 77’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 19h
Filme: “Conta Comigo” (Dir. Rob Reiner | EUA | 1986 | 89’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 21h15
Filme: “Tubarão” (Dir. Steven Spielberg | EUA | 1975 | 124’)

3 de março

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 10h30
Filme: “Meu Amigo Totoro” (Dir. Hayao Myiazaki | JAP | 1988 | 102’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 14h30
Filme: “Eles Não Usam Black Tie” (Dir. Leon Hirszman | BRA |  1981 | 123’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 16h45
Filme: “Cantando na Chuva” (Dir. Gene Kelly e Stanley Donen | EUA |  1952| 103’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 19h
Filme: “Fuga das galinhas” (Dir. Nick Park e Peter Lord | EUA | 2000 | 89’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 19h
Filme: “Faça a Coisa Certa” (Dir. Spike Lee | EUA | 1989| 120’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 21h15
Filme: “Um Corpo que Cai” (Dir. Alfred Hitchcock | EUA | 1958| 128’)

4  de março
Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 10h30
Filme: “Fuga das Galinhas” (Dir. Nick Park e Peter Lord |EUA | 2000 |89’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 14h30
Filme: “Meus Caros Amigos” (Dir. Mario Monicelli | ITA | 1975 | 140’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 16h45
Filme: “Um Corpo que Cai” (Dir. Alfred Hitchcock | EUA | 1958| 128’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 19h
Filme: “Meu Amigo Totoro” (Dir. Hayao Myiazaki | JAP | 1988 | 102’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 19h
Filme: “A Longa Viagem de Volta” (Dir. John Ford | EUA | 1940 | 105’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 21h15
Filme: “Encontros e Desencontros” (Dir. Sofia Coppola | EUA | 2003 | 101’)

5  de março
Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 10h30
Filme: “Brichos” (Dir. Paulo munhoz | BRA | 2007 | 77’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 14h30
Filme: “Faça a Coisa Certa” (Dir. Spike Lee | EUA | 1989 | 120’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 16h45
Filme: “Os Catadores e Eu” (Dir. Agnes Varda | FRA | 2000 | 82’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 19h
Filme: “A História Sem Fim” (Dir. Wolfgang Petersen | EUA | 1984 | 102’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 19h
Filme: “Se Meu Apartamento Falasse” (Dir. Billy Wilder | EUA | 1960 | 125’)

Local: Estação Ferroviária de Paranaguá
Horário: 21h15
Filme: “Rio Bravo” (Dir. Howard Hawks| EUA | 1959 | 141’)

6  de março
Local: Teatro Rachel Costa (SESSÃO CONTARÁ COM RECURSOS DE ACESSIBILIDADE)
Horário: 10h30
Filme: “Conta Comigo” (Dir. Rob Reiner | EUA | 1986 | 89’)

Local: Teatro Rachel Costa (SESSÃO CONTARÁ COM RECURSOS DE ACESSIBILIDADE)Horário: 13h
Filme: “O Homem Que Copiava” (Dir. Jorge Furtado | BRA | 2003 | 123’)

Local: Teatro Rachel Costa  (SESSÃO CONTARÁ COM RECURSOS DE ACESSIBILIDADE)
Horário: 15h
Filme: “Conta Comigo” (Dir. Rob Reiner | EUA | 1986 | 89’)

Local: Teatro Rachel Costa  (SESSÃO CONTARÁ COM RECURSOS DE ACESSIBILIDADE)
Horário: 16h45
Filme: “O Homem Que Copiava” (Dir. Jorge Furtado | BRA | 2003 | 123’)

Local: Teatro Rachel Costa
Horário: 19h
Filme: “Cidade de Deus” (Dir. Fernando Meirelles e Kátia Lund | BRA | 2002|130’)

7  de março

Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 19h15
Filme: “Meu Amigo Totoro” (Dir. Hayao Myiazaki | JAP | 1988 | 102’)

Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 21h
Filme: “Ran” (Dir. Akira Kurosawa | JAP | 1986 | 162’)

8  de março

Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 19h15
Filme: “Fuga das Galinhas” (Dir. Nick Park e Peter Lord | EUA | 2000|89’)

Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 21h
Filme: “Tubarão” (Dir. Steven Spielberg | EUA | 1975 | 124’)

9  de março

Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 19h15
Filme: “Brichos” (Dir. Paulo munhoz | BRA | 2007| 77’)

Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 21h
Filme: “Cantando na Chuva” (Dir. Gene Kelly e Stanley Donen | EUA |  1952| 103’)

10  de março
Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 19h15
Filme: “A História Sem Fim” (Dir. Wolfgang Petersen | EUA | 1984 | 102’)

Local: Ilha do Mel (Nova Brasília)
Horário: 21h
Filme: “O Menino e o Mundo” (Dir. Alê Abreu | Brasil |Animação | 80’ | 2014 )

 

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Serviço:
Cinenaguá - Clássicos do Cinema em Paranaguá
Data
: 1 a 10 de março de 2024
Locais: Estação Ferroviária de Paranaguá, Teatro Rachel Costa e Nova Brasília - Ilha do Mel
Site oficial:
www.cinenagua.com.br
Instagram:
@cinenagua
Patrocínio Master: Terminal de Contêineres de Paranaguá
Patrocínio: Cattalini
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paranaguá, Prefeitura de Paranaguá e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE
Realização: Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura/ Governo Federal Brasil - União e Reconstrução
Produção: Grafo Audiovisual e Oxigênio

 

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