Nestor Vítor fez os estudos primários em sua cidade natal,
Paranaguá, no Paraná. Depois de cursar o secundário no Rio de Janeiro,
dedicou-se ao magistério, exercendo-o, primeiro, no Rio, depois em Paris.
Na capital francesa, Nestor Vítor foi correspondente de O
País e do Correio Paulistano. Ao mesmo tempo, fazia traduções e revisões para a
Editora Garnier. De volta ao Rio de Janeiro, retomou o magistério e passou a
assinar uma seção de crítica literária, com o pseudônimo de Nunes Vidal, em Os
Anais. Mais tarde, seria o crítico titular de O Globo.
Incentivador do Modernismo
Nestor Vítor escreveu poesia, ficção e literatura de viagem,
mas foi na crítica literária que se notabilizou. Foi o primeiro crítico
brasileiro a tratar com seriedade escritores como Ibsen e Maeterlinck. Deve-se
à iniciativa de Nestor Vítor a edição das Obras completas de Cruz e Souza.
Grande incentivador dos modernistas, orientou-se segundo a corrente francesa da
crítica impressionista - e, também, do espiritualismo literário, em oposição à
corrente do naturalismo crítico. Entre suas obras, ressaltam, na crítica, Cruz
e Souza (1899), A Hora (1901), Três romancistas do Norte (1915), Farias Brito
(1917), A crítica de ontem (1919), Cartas à gente nova (1924) e Os de hoje
(1928)
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