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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Conheça história do Palácio do Café




Por Sonia Russio (Diretamente da Oficina de Educação Patrimonial) 

Um projeto arrojado, destemido, para uma cidade que crescia junto com o seu porto, cuja exportação levou Paranaguá a um patamar altissimo para o país e para o mundo.

Grandes companhias de cafés se estabeleceram em nossa cidade e em reunião com representantes, das mesmas foi realizada ata da reunião com as respectivas assinaturas, no dia 29 de março de 1957.
Paranaguá vivia o 4º Ciclo do Café e foi vivido de maneira lenta e compassada durante os anos da decada de 60, desenvolvendo de tal modo até levar Paranaguá a conquistar o título de “Maior exportador de café do Mundo”, em 1965, quando exportamos nada menos do que 60 milhoes de sacas, um marco para o país.

Paranaguá vivia o ciclo do comercio do café e precisava de uma sede propria para fazer com o mercado do café crescesse ainda mais na cidade. E por isto foi construído na Rua Mal. Arthur de Abreu, esquina com a Rua Dr. Leocádio, um edificio denominado “Edifício Palácio do Café”.
Sua construção deu-se em 1958, no local onde funcionava o Hotél Atlântico. A imponente edificação foi inaugurada em 29 de julho de 1961, durante as comemorações dos 313 anos de fundação da cidade de Paranaguá na gestão do Prefeito Dr. Joaquim Tramujas.

A inauguração do prédio que este completará 58 anos, foi realmente um fato importante para o desenvolvimento da cidade. A sua inauguração marcou ainda mais o ciclo do café em Paranaguá.
No ultimo andar do edificio, por muito tempo funcionou o Restaurante Panorâmico do Luighi, um italiano. Os principais eventos de gastronomia aconteciam neste local, que era ao lado da sede do Centro do Comércio do Café.

O Ciclo do Café terminou praticamente no final da década de 70 e inicio da década de 80, quando haviam aproximadamente 27 instituições bancárias instaladas em Paranagua; todos os bancos que existiam no país tinham filiais em Paranaguá.
Mas como aconteceu com o encerramento dos demais ciclos, com o encerramento das atividades relacionadas ao Café, muitas empresas bancárias e de comercialização de grãos encerraram suas atividades em Paranaguá.

O Edificio Palácio do Café marcou época e até hoje, continua imponente no centro da cidade, onde em seu andar térreo funciona a perfumaria L`Femina, Lanchonete, Salas para diversos cursos mantendo a sua importância como um centro comercial de referência a todos os parnanguaras.
Dados do Projeto na Planta na Prefeitura Municipal de Paranaguá: Requerimento nº 2561/57 de 26 de setembro de 1957 A´ Folha do livro, sob nº 2726 de 16/10/1957 -> Centro de Café de Paranaguá -> Construtores Gutierrez e Paulo Munhoz, Responsáveis Técnicos, Gutierrez e Munhoz.

Oficina de Educação Patrimonial é realizada pela SECULTUR

Publicado na Folha do Litoral News em 5 de junho de 2019 




terça-feira, 26 de maio de 2020

Largo Monsenhor Celso no passado e presente



Na imagem vemos a Catedral Nossa Senhora do Rosário (Antes e Depois). As fotos mostram parte do centro de Paranaguá em um intervalo de 60 anos.

Nela é possível observar algumas diferenças no aspecto urbano, com alguns casarões que ainda resistem ao longo de séculos e novos prédios ao fundo.   

O largo Monsenhor Celso e seu complexo colonial  continua imponente reafirmando a história da cidade. 

Foto antiga acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP

Voo autorizado DECEA : #EC654A

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Você conhece Mãe cá Filha?



Se você ainda não tinha ouvido falar nesse nome amoroso, te explicamos aqui sobre o que se trata: a inusitada junção entre cachaça branca e melado de cana. Em virtude da relação entre os dois ingredientes, que são derivados um do outro, a deliciosa combinação recebeu o nome de “Mãe Ca Filha”.

Essa ideia surgiu na cultura do fandango, mais precisamente em Valadares, na cidade de Paranaguá. Entre músicas animadas tocadas por violas, acordeões, adufos e rabecas, os fandangueiros se divertem por várias horas de baile e sapateado – tendo como principais acompanhamentos gastronômicos o barreado e, também, a famosa Mãe Ca Filha.

O morador de Paranaguá Eloir Paulo Ribeiro de Jesus diz que aprendeu a receita com mestres fandangueiros da Ilha de Valadares, e, hoje em dia, produz a bebida de forma personalizada para as festas de fandango de sua região. De acordo com ele, a fórmula mágica é simples: um quarto de melado de cana e três quartos de cachaça.

Em tom de brincadeira, Eloir relata que a diferença reside apenas no ritual: a receita é realizada no terceiro dia de lua minguante, num mangue, às 5 horas da manhã. Com uma garrafa vazia, pegam-se três estalos (som seco) de tambarutaca (espécie de crustáceo que vive nos mangues) e segura-se a boca da garrafa pra que não escapem. O próximo passo é chegar até um galo e esperar sua primeira cantoria – e, quando isso acontecer, prende-se o canto. O toque final, então, é chegar perto de um cão sarnento e prender, também, um latido. Depois disso, basta misturar a cachaça e o melado e a receita está perfeita!

Ficou maravilhado? Bora conhecer!
A Casa Mandicuera se localiza na Rua 49, Sete de Setembro, Ilha dos Valadares – Paranaguá. O telefone para contato é (41) 3425-5275 e você pode encontrar mais informações sobre a associação por este site. Além de ser um ótimo meio de conhecer a história do nosso estado, é uma excelente atividade pra curtir com os amigos e família. Não perca essa chance.



domingo, 24 de maio de 2020

Representante do Rio Branco fica em 2º lugar no “Musa do Paranaense”



Bianca Vidal conquistou mais um título em sua carreira. Agora ela detém também o título 2ª Musa do campeonato paranaense de futebol. Ela concorreu com representantes de todos os times que integram a primeira divisão do campeonato, e por muito pouco não ficou em 1º lugar! 

O resultado  foi anunciado na semana passada, e foi muito comemorado pela torcida e amigos da modelo. Bianca tem 25 anos é formada em Artes, é modelo e manequim, e também coleciona  inúmeros títulos de beleza. Além, é claro, Rio Branquista de coração!

Em 2017 Bianca Vidal esteve na cidade de Guaíra, oeste do estado,  participando do concurso Miss Paraná Latina. Lá ela conquistou o título de Garota Comércio do Paraná 2017, ganhando projeção nacional.

sábado, 23 de maio de 2020

Quem foi Nestor Vítor dos Santos?



Nestor Vítor fez os estudos primários em sua cidade natal, Paranaguá, no Paraná. Depois de cursar o secundário no Rio de Janeiro, dedicou-se ao magistério, exercendo-o, primeiro, no Rio, depois em Paris.

Na capital francesa, Nestor Vítor foi correspondente de O País e do Correio Paulistano. Ao mesmo tempo, fazia traduções e revisões para a Editora Garnier. De volta ao Rio de Janeiro, retomou o magistério e passou a assinar uma seção de crítica literária, com o pseudônimo de Nunes Vidal, em Os Anais. Mais tarde, seria o crítico titular de O Globo.  

Incentivador do Modernismo

Nestor Vítor escreveu poesia, ficção e literatura de viagem, mas foi na crítica literária que se notabilizou. Foi o primeiro crítico brasileiro a tratar com seriedade escritores como Ibsen e Maeterlinck. Deve-se à iniciativa de Nestor Vítor a edição das Obras completas de Cruz e Souza. 

Grande incentivador dos modernistas, orientou-se segundo a corrente francesa da crítica impressionista - e, também, do espiritualismo literário, em oposição à corrente do naturalismo crítico. Entre suas obras, ressaltam, na crítica, Cruz e Souza (1899), A Hora (1901), Três romancistas do Norte (1915), Farias Brito (1917), A crítica de ontem (1919), Cartas à gente nova (1924) e Os de hoje (1928)

Live Solidária em prol dos focinhos carentes



Na sexta-feira, 29, às 20h13 acontece a primeira live solidária dos músicos Eric Capeta e Paulo Reis. A apresentação conta com a parceria do Pitburger 041  hamburgueria artesanal delivery e Cervejas Especiais DASH - Beer Store.

O intuito é arrecadar doações para os animaizinhos dos Protetores Independentes dos Focinhos Carentes. https://www.facebook.com/protetoresindependentesdosfocinhoscarentes/

E para abrilhantar ainda mais a noite haverá a participação do Leo Coelho na apresentação. Além disso, a live também contará com promoções (sorteios de brindes).

Mais informações podem ser obtidas no facebook dos músicos. 

Para quem quiser doar (rações) a L7 Comunicação (localizada na Avenida Santa Rita) estará recebendo doações, antes do dia da live.
Vamos colaborar?

sexta-feira, 22 de maio de 2020

O Combate do Cormorant, Ilha do Mel, 1850.



Em junho de 1850, a corveta Cormorant adentrou a baía de Paranaguá e aprisionou navios brasileiros sob suspeita de tráfico de pessoas escravizadas. As autoridades parnanguaras não aceitaram a apreensão e se revoltaram contra os britânicos, motivados em parte pelos que lucravam com o comércio de escravizados, em parte por jovens movidos por sentimentos nacionalistas. 

Um grupo de quase cem homens, a maioria tripulantes dos navios apresados, se dirigiu à Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres e solicitou o apoio do capitão comandante da guarnição para combater o Cormorant.

A repercussão do incidente foi curiosa, pois o presidente da província do Paraná elogiou oficialmente a guarnição da Fortaleza e os civis que participaram do combate. No entanto, o governo Imperial do Brasil, por motivos políticos, teve que se retratar perante a Inglaterra e o capitão Joaquim Ferreira Barboza, comandante da fortaleza, foi rebaixado de posto.

Como consequência ao episódio Cormorant, o Brasil implantou, logo após o incidente, a Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico negreiro da África para o Brasil. Também, passou a para combater o Cormorant.


Os homens que estavam na Fortaleza atacaram a corveta britânica na hora que esta saía da baía rebocando os navios apreendidos. Após 40 minutos de bombardeio recíproco, o Cormorant preferiu rumar para a enseada das Conchas para consertar as avarias. Para escapar com maior rapidez, incendiou dois navios apreendidos e guarneceu o terceiro. Os tiros dos brasileiros acertaram o cruzador e um dos navios rebocados, matando um marujo inglês e ferindo gravemente outro. Na fortaleza, apenas feridos leves.


atrulhar as águas territoriais com a Marinha Brasileira. Apesar de que, na prática, essa lei e esses patrulhamentos também se tornaram algo “para inglês ver”, é considerado o primeiro grande passo em direção à abolição da escravidão no Brasil.

"O episódio Cormorant explicitou à sociedade brasileira o que suas autoridades governamentais e também as autoridades inglesas já sabiam há algum tempo: a baía de Paranaguá abrigava continuamente embarcações envolvidas no ‘infame comércio’. E se tal episódio revelou com mais veemência a presença na região de diversos africanos importados durante o tráfico ilegal, explicitou também que não só os comerciantes e os governantes locais, mas boa parte da população, especialmente os proprietários de escravos, eram coniventes com o tráfico." (José Augusto Leandro, Gentes do Grande Mar Redondo, 2003, p. 60)

Esse fato, ocorrido em Paranaguá, ganhou repercussão internacional, e foi decisivo para a edição, dia 4/9/1850, da Lei Euzébio de Queiroz.




Imagem: Rodolpho Doubek, O Incidente Cormorant, 1982, Óleo sobre tela.
Fonte: Facebook - Histórias do Grande Mar Redondo 

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Construção da Rodovia Paranaguá-Curitiba (BR-277), 1967



Foi o antigo caminho do Arraial que forneceu a melhor indicação para a construção da rodovia que hoje une Paranaguá a Curitiba. No passado, desciam por esse caminho a erva-mate e a madeira, hoje, pela rodovia duplicada, descem o café, a soja, o algodão e os produtos industrializados.

Foi em 1946 que se fizeram os primeiros estudos para a sua construção. Originalmente denominada Auto-Estrada Curitiba-Paranaguá e, posteriormente de BR-35 Leste, a primeira etapa da construção teve início em fevereiro de 1949.

Até 1961, executaram-se terraplanagens num volume de 12.611.565.781 metros cúbicos escavados, implantando a estrada em apenas 21 km no litoral e 4,76 km no planalto. A conclusão da Auto-Estrada Curitiba/Paraná havia sido uma das plataformas na campanha de Ney Braga ao governo, em 1960, e assim o DER assumiu a obra.

Nos meses seguintes foram feitas terraplenagens na serra e no planalto, 45 km foram pavimentados e se investiu Cr$ 2.186.453,33. Entretanto, a obra não foi concluída pelo Estado. Em 1963, o Ministério da Viação e Obras Públicas transferiu os serviços para o DNER que a concluiu em 1968, ainda em pista simples.


Fonte: O Grande Mar Redondo

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, em 1926.



Desguarnecida no início do século XX, sediou um Batalhão de Artilharia (1905). 

A antiga Caserna foi transformada em Refeitório e Cozinha. Foram-lhe projetados melhoramentos em 1911 e, em 1913, serviu de base para uma bateria no morro da Baleia (Artilharia da Costa), de cuja guarnição passou a servir de Caserna. No contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), serviu como base militar de proteção à costa.

Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a partir de 1938, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) aquartelou cerca de duzentos homens.


terça-feira, 19 de maio de 2020

Verão da Lata, sobrou pro cozinheiro do navio.



A história de um navio que, ameaçado pela polícia, despeja 22 toneladas de maconha no litoral brasileiro soa como um conto de surfista. No entanto, o que muitos pensam ser uma lenda urbana aconteceu de verdade e os seus incríveis detalhes são resgatados no livro “Verão da Lata” (Barba Negra), do jornalista Wilson Aquino, de ISTOÉ. A carga suspeita chegaria ao Brasil em agosto de 1987 a bordo de um barco de bandeira panamenha vindo da Austrália. 

A grande surpresa era como a droga estava acondicionada: em latas de 1,5 kg cada. “O tráfico sempre foi criativo. Para enganar a fiscalização, procurou-se disfarçar a carga camuflando-a da melhor maneira possível”, diz Aquino.

O que os traficantes não contavam é que o Drug Enforcement Administration, órgão americano de combate aos narcóticos, sabia da operação e avisou à polícia brasileira. No encalço dos bandidos, a Marinha disponibilizou a fragata Independência, a mais moderna embarcação marítima de guerra do momento, mas não conseguiu localizar o Solana Star e seus sete tripulantes – cinco americanos, um haitiano e um costarriquenho – nos primeiros cinco dias de busca. É que, sabendo que o esquema havia vazado, eles “abortaram a operação” e jogaram ao mar uma média de 15 mil latas parecidas com as de leite em pó recheadas de maconha prensada. 


Atracaram no Porto do Rio, passaram tranquilamente pela alfândega sob a alegação de problemas nos dois motores auxiliares e hospedaram-se em Copacabana com a certeza de que deixaram o porão vazio. Do ponto de vista dos traficantes, o golpe fora um sucesso, exceto pelo detalhe de que, ao invés de afundar, as latas boiaram, e começaram a aparecer uma a uma, primeiro no litoral fluminense, depois no paulista e até chegar à praia do Cassino, no extremo do Rio Grande do Sul.

Dos sete tripulantes, seis escaparam pelo aeroporto do Galeão dois dias depois de chegados ao Rio. Apenas o cozinheiro americano Stephen Skelton ficou preso por um ano até conseguir a extradição. Para tirar o episódio das brumas do mito, Aquino procurou os delegados da Polícia Federal do Rio de Janeiro que participaram da operação há 25 anos. Colheu também depoimentos dos envolvidos e até de quem teve acesso ao que ficou conhecido como “fumo da lata”. “Conversei com surfistas, barqueiros e pescadores do litoral que, na época, não faziam noção de onde vinham as latas.” Entre eles, o roqueiro Serguei, que ainda hoje está viajando.

Marcos Diego Nogueira


segunda-feira, 18 de maio de 2020

Morre o músico João Lopes, autor de 'Bicho do Paraná', aos 69 anos




Morre o músico parananense João Lopes da Silva, autor de "Bicho do Paraná". Ele iria completar 70 anos na próxima segunda-feira, 25 de maio. João Lopes da Silva, nasceu em Califórnia, município ao Norte do Estado a 348 quilômetros de Curitiba, em 25 de maio de 1950. Ele estava tratando de um câncer de pulmão.

Conhecido  pelo estilo rock rural, a primeira experiência num palco foi em 1978, a um convite de Ivo Rodrigues, líder da banda curitibana Blindagem, principal banda de rock do Paraná. Seu primeiro disco gravado foi intitulado “João Lopes”, lançado em 1981 pela gravadora Continental. Neste disco, encontra-se a música "Bicho do Paraná", que se tornou uma espécie de hino não oficial do Estado do Paraná.

João é cantor e compositor. A canção 'Bicho do Paraná', composta por ele, se tornou uma espécie de hino não oficial do estado.  Na música, ele exalta o orgulho de ser paranaense. Veja um trecho abaixo.
"Eu não sou gato de Ipanema/ Sou bicho do Paraná/ A vida pra mim na cidade grande/ Tá difícil pra danar/ A gente que nasceu no mato/ No mato tem que morar/ No mato a gente se ajeita/ Tudo o que se planta dá/ Quero voltar pra minha terra/ Pro norte do Paraná".

Fonte: Bem Paraná 

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Devido ao grande sucesso vem ai a segunda live do grupo Mandicuera



No sábado, 23, às 20h acontece segunda live com o Grupo Mandicuera. A primeira live realiza no sábado, antecedendo o Dia das Mães foi um sucesso, superando todas as expectativas.

Voce poderá acessar pela pagina do facebook  https://www.facebook.com/mandicuera/


Com sede na Ilha dos Valadares, a Associação Mandicuera foi fundada em 2004, tendo como principal objetivo agregar iniciativas que visam à prática, ao estudo e à difusão da Cultura Popular Caiçara, com o intuito de unir jovens e mestres, crianças e adultos, valorizando modos de criar, fazer e viver dos grupos de fandango.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

ENEM: confira dicas e se prepare para o maior vestibular do Brasil





Especialista em educação ressalta a importância de dedicar uma parte do tempo para os estudos e outra para descansar

As inscrições para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020 estão abertas e os estudantes devem ficar atentos, este ano o exame será aplicado em duas versões: dias 1 e 8 de novembro (presencial) e nos dias 22 e 29 de novembro (digital), o aluno deve escolher na hora da inscrição por uma das opções.

Com a confirmação das datas mantidas pelo Inep, é hora de montar um cronograma para incluir o estudo diário na rotina. "Estabelecer o hábito é fundamental para otimizar os estudos. Neste momento é importante estabelecer horários para estudar todos os dias da semana", ressalta Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela USP e coordenadora do setor pedagógico do Kumon.

A redação continua sendo um dos principais focos do exame e o peso da pontuação conquistada serve como critério de desempate em algumas universidades pelo país. Além disso, quem tira nota zero já está automaticamente fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Por isso, alerta Mariana, "é importante aproveitar o tempo para treinar a escrita".



Para ir bem neste quesito, faça muitos textos no decorrer dos dias. Acompanhar os noticiários, ler jornais e revistas, ficar atento aos principais acontecimentos até o final do ano também podem ajudar na hora de construir argumentos e desenvolver o tema.

Fique atento também aos critérios que podem zerar a nota: não inclua frases que desrespeitem os direitos humanos; não obediência a estrutura baseada no modelo dissertativo-argumentativo; número mínimo de linhas redigidas, que não deve ser menos do que sete. "Também não é recomendado fazer desenhos, assinar ou rubricar fora do local apropriado, copiar textos (sem citação ou se houver menos de 7 linhas originais), fugir do tema proposto e deixar a folha em branco (claro!)", diz Mariana.

Ainda de acordo com Mariana, outro ponto a ser levado em consideração é a administração do tempo para realização da prova, que deve ser trabalhada durante todo o processo de preparo para o vestibular. Determinar hábitos, horários e sequências de atividades contribui muito para a capacidade de concentração, que é a chave para concluir a prova dentro do tempo proposto.

Ela destaca também que em uma rotina pesada de estudos como o preparo para o vestibular, a leitura de livros (e os filmes) pode, inclusive, ser uma "válvula de escape", um respiro em meio a exercícios da área de exatas, por exemplo: "é fundamental intercalar os estudos com momentos de lazer. O cansaço prejudica o aprendizado. Inclua intervalos regulares entre os períodos de estudo, descansar também faz parte da preparação para o teste", completa.

Mais informações sobre o Kumon
www.kumon.com.br

Saiba mais sobre as famosas balas de banana de Antonina



A Indústria Soter, mais conhecida como Bala de Banana Antonina é uma das empresas mais antigas e tradicionais do Paraná na produção de balas. A indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Soter Ltda foi fundada em 24/12/1979 em Antonina, uma pequena cidade no litoral do Paraná, situada a 90 km de Curitiba, e a 50 km de Paranaguá.

É impossível comer uma só. O slogan parece familiar, mas para os paranaenses ele é, no mínimo, adequado: depois de abrir apenas uma bala de banana “daquelas do papelzinho verde”, existe uma necessidade iminente de comer todo o pacote.

É uma empresa familiar que teve início com João Soter Corrêa e seu filho José Carlos Corrêa. A empresa foi fundada com o nome da cidade para homenagear o local escolhido pela família Corrêa, vinda de Guaramirim/Sc, em busca de oportunidade de trabalho.

Pai e filho iniciaram as atividades com a produção de palmito, mas mudaram de ramo quando viram na banana uma oportunidade de negócio. O fruto, além de ser abundante na região não era explorado. Teve uma excelente aceitação no mercado, iniciando ai a grande história de trabalho e sucesso das Balas de banana Antonina.

A embalagem e o papel, criados e desenhados a mão por José carlos (Zeca) nunca foram modificados e podem ser consideradas a principal identidade da marca, sempre lembradas como: “aquelas do papelzinho verde”.

Hoje a empresa é administrada por Analdina sua esposa e seus filhos que buscam sempre preservar a tradição, sabor e qualidade. Tem seu mercado fixado no litoral do Paraná, capital e região metropolitana, mas acredita e busca a modernização de sua produção planejando futuramente sua ampliação sem perder sua essência e originalidade.

As Balas de Banana Antonina garantem sua qualidade principalmente pela sua produção 100% natural. Sem uso de conservantes ou qualquer aditivo químico, são produzidas com bananas de pequenos produtores da região, mantendo seu sabor inconfundível.


quinta-feira, 7 de maio de 2020

Sábado tem live com Fandango Mandicuera




Neste sábado, 9, às 20h acontece a live com o Grupo Mandicuera. Vamos matar saudades do fandango na véspera do Dia das Mães.

Voce poderá acessar pela pagina do facebook  https://www.facebook.com/mandicuera/


Com sede na Ilha dos Valadares, a Associação Mandicuera foi fundada em 2004, tendo como principal objetivo agregar iniciativas que visam à prática, ao estudo e à difusão da Cultura Popular Caiçara, com o intuito de unir jovens e mestres, crianças e adultos, valorizando modos de criar, fazer e viver dos grupos de fandango.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Governo vai lançar pacote emergencial para valorizar setor cultural


O governo do Paraná vai lançar nesta semana um pacote de valorização da produção artística e cultural voltada para atender demandas emergenciais durante a pandemia da Doença do Corona Vírus (COVID-19). Além da criação de uma plataforma digital para divulgação da produção paranaense em “streaming”, serão lançados diversos editais para assegurar o financiamento de projetos.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 04, pela superintendente estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, em reunião por videoconferência com gestores, produtores, artistas e participação do vice-governador Darci Piana e do presidente da Comissão de Cultura, da Assembleia Legislativa, deputado Delegado Recalcatti (PSD).

“É muito importante o governo estadual lançar um pacote especialmente para a classe artística que foi uma das mais atingidas pelo isolamento social, com a suspensão de shows, exposições e todas as atividades similares”, afirmou Delegado Recalcatti. Em sua opinião, além das ações emergenciais, é preciso também dar atendimento individual a alguns artistas que “passam por extremas dificuldades”.

De acordo com a superintendente Luciana Casagrande Pereira, as medidas emergenciais estão sendo finalizadas e devem ser anunciadas ainda nesta terça-feira-, 05. “Estamos trabalhando há duas semanas nestas propostas que serão anunciadas em resposta às diversas reinvindicações que nos foram encaminhadas, afirmou ela.

O vice-governador Darci Piana ressaltou os esforços da administração estadual para manter as atividades artísticas e culturais apesar da drástica queda na arrecadação. Entre as medidas a serem anunciadas, estão previstos cursos para gestores e produtores culturais; recursos para projetos em diversas áreas artísticas, edital para produção audiovisual e lançamento do programa Cultura Paraná com recursos de estatais.


sexta-feira, 1 de maio de 2020

História do Dia do Trabalho

O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.


A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.


Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Internacional dos Trabalhadores, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em 26 de setembro de 1924 que esta data se tornou oficial, após a criação do decreto nº 4.859 do então presidente Arthur da Silva Bernardes. Neste decreto, Arthur Bernardes estabeleceu a data como feriado nacional, que deveria ser destinado à comemoração dos mártires do trabalho e confraternização das classes operárias.

Porém, nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar a criação de leis e benefícios trabalhistas. O caráter de protesto da data foi deixado de lado, passando assumir um viés comemorativo. Vargas passou a chamar a data de "Dia do Trabalhador".

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer).

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador?

Nos últimos anos a expressão "Dia do Trabalhador" ou "Dia dos Trabalhadores" passou a ser muito utilizada em referência à data comemorativa do dia 1º de Maio. Muitas pessoas consideram ser mais adequada esta segunda opção, pois faz referência ao trabalhador (merecedor da comemoração). Para estas pessoas, chamar a data de "Dia do Trabalho" não é o mais adequado, pois enfatiza o trabalho (ato de criar e produzir bens e serviços em troca de uma remuneração). Porém, no Brasil atual, as duas opções ainda são muito usadas.