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terça-feira, 25 de maio de 2021

Cacique Juliana , da Ilha da Cotinga é finalista de prêmio nacional

 A cacique  Juliana Kerexu,  da Aldeia Tekoa Takuaty da Ilha da Cotinga vem obtendo uma grande repercussão. Está concorrendo ao prêmio "Sim a igualdade racial" que vai passar no canal da MultiShow neste sábado, 29.

Desde Juliana aprendeu através da sua caminhada a luta em defesa da cultura Guarani

Ela é indicada no pilar "educação" como inspiração. Juliana produziu recentemente um documentário sobre o jeito de ser e de viver de sua comunidade. A produção foi resultado da Lei Aldir Blanc colocado em pratica em Paranaguá pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. 

O documentário foi produzido por Joice Cardoso, com edição e filmagem de Breno Oberdan.

 


Prêmio

O Prêmio Sim à Igualdade Racial nasceu em 2018 como uma iniciativa do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) de reconhecer e premiar os principais nomes de pessoas, empresas, iniciativas e organizações que atuam em prol da Igualdade Racial no país nas áreas de empregabilidade, educação e cultura. Os premiados levam para casa a estatueta com a obra “Mad World” do artista plástico Vik Muniz, que retrata um globo terrestre a partir de acontecimentos importantes pelo mundo. Além disso, os vencedores vão ganhar uma premiação no valor de 3 mil reais

 Saiba mais:

Prêmio 2021 – Sim a Igualdade Racial


Juliana Kerexu

Juliana Kerexu é cacique da Aldeia Tekoa Takuaty na Ilha da Cotinga, no município de Paranaguá – PR. Ela é mãe, artesã, professora e educadora popular, palestrante, roteirista de documentários e contadora de histórias.

De uma linhagem de mulheres extremamente fortes em sua família, Juliana traz consigo a força, a poética inspiradora e o florescer das Kerexus, filhas de Karai Ru Hete e Karai Xy Ete.

Desde criança aprendeu através da sua caminhada a luta em defesa da cultura Guarani, dos direitos indígenas e principalmente dos direitos das mulheres. Há mais de 15 anos é ativista neste meio e busca a garantia de que todas as mulheres indígenas tenham seus direitos, espaços de fala e bem viver assegurados.

Através do seu trabalho, busca tecer redes, fortalecer a proteção do todo e sensibilizar para histórias e saberes do seu povo que não se encontram nos livros.

Foi roteirista no documentário “Ko Yvy Ma Ndopa Mo’ãi – Essa terra não vai terminar” em 2019 e recebeu menção honrosa pela Associação de Cinema e Vídeo do Paraná.

Curadora na exposição “Nhande Mbyá Reko – Nosso jeito de ser Mbyá-Guarani” (2019), do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná, desenvolveu como artista e curadora a exposição itinerante “Xondarias – mulheres Indígenas e suas histórias de existência, resistência e resiliência” (2019) no Cine Passeio e no III Simpósio Brasileiro de Desenvolvimento Territorial Sustentável. Ganhou da ONU Mulheres a menção honrosa na categoria indígena pelo cultivo tradicional Mbyá Guarani (2020).

 



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