Uma historia quase esquecida.
Revolução Federalista em Paranaguá.
Dia 16 de Janeiro às 19 horas abertura da Exposição “ Revolução Federalista” na Sede Urbana do Club Litterario .
Mais um evento cultural do Club Litterario, que durante a Revolução teve sua biblioteca saqueada pelas tropas de ocupação, sendo ainda alvo de tiros de canhão.
A exposição será com entrada franca. Permanecerá aberta até 16/02/23
São 15 quadros do artista Darci, com a temática histórica de autoria do saudoso Luiz Siqueira.
Para visitação, todas as terças e quintas, das 14 às 17 horas.
Durante o período da exposição haverá palestras, debates e encontros musicais.
https://www.generabrasil.com.br/a-invasao-de-paranagua/
ResponderExcluir“Após os lutuosos dias de” Revolução Federalista de 1894, os habitantes do litoral paranaense que ouviram o eco dos canhões do cruzador "República", e de outros vasos de guerra, que bombardearam as fortificações do governo no bairro da Costeira, em Paranaguá, tiveram, por longo tempo, o espírito em sobressalto, e qualquer coisa que "cheirasse a pólvora" constituía, para eles, o maior pavor.
ResponderExcluirTempos depois da Revolução, por causa de diversos casos de febre amarela, ocorridos na cidade de Santos, o governo determinou que todos os navios daquela procedência fossem rigorosamente examinados, pelas autoridades sanitárias, no porto de Paranaguá, ficando resolvido que aqueles que conduzissem enfermos a bordo, ticariam sujeitos a quarentena, no hospital da ilha das Cobras, isto é,desembarcar ali os afetados do terrível morbo.”
Alberico Figueira.
“Falar da Revolução Federalista”, é lembrar que as pessoas envolvidas, foram: heróis, traidores ou covardes, conforme o pensamento da época, hoje, após 129 anos, vê que na realidade, os heróis foram traidores, os traidores foram heróis e os covardes, bem os covardes continuam sendo covardes!
ResponderExcluirIsto sem contar que a Revolução Federalista, lá tendo os seus propósitos políticos, foram de uma falta de humanidade, de derramamento de sangue, saques e conchavos políticos e favores bancários. “Tendo tudo para culminar em uma Guerra Civil.”
Rosana Wistuba.
“Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, nasceu em Paranaguá, em 1849”. Foi um visionário comerciante e exportador de erva-mate, além de presidente da Câmara Municipal de Curitiba, deputado e vice-presidente da Província.
ResponderExcluirRecebeu o título de Barão do Serro Azul em 1888. Foi um dos fundadores da Impressora Paranaense e muito contribuiu para o desenvolvimento econômico e cultural do Paraná.
Sua participação na Revolução Federalista de 1893 custou-lhe a vida. Em 1894, foi fuzilado no Km 65 da Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba pelos legalistas, junto com outros participantes da revolução. “Ainda hoje ainda existe uma cruz que marca o local.”
Rafael Greca
"Aqui na Rua XV de Novembro, foi realizado o combate final no dia 15/1/1894. A luta durou a noite inteira e no dia 16/1/1894, houve a rendição da tropa legalista encurralada na cadeia velha. O artilheiro do canhão posicionado defronte à cadeia velha, foi decapitado à m a c h a d i n h a."
ResponderExcluirLuiz Siqueira