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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Um bilhete misterioso e uma escolha: sofrer ou ressignificar a dor

 

Em "A Corrente", J.A.P. Filho explora as involuntárias conexões humanas na história de um homem marcada pela perda da filha

Como é possível lidar com o sentimento de angústia perante as injustiças e grandes revezes da vida? No livro A Corrente, João Alexandre Paschoalin Filho contribui para reflexões semelhantes a esta, em uma narrativa que desafia o leitor a questionar o próprio papel no mundo. Também mostra como as conexões humanas interagem entre si, ao ponto de cada escolha e ação individual reverberar na realidade do próximo.



No centro desta ficção está um jovem e próspero professor universitário, que tem vida repentinamente abalada por uma tragédia: a morte da filha em um acidente. O acontecimento não apenas desencadeia um colapso emocional e espiritual no homem, mas uma série de eventos que desafiam a compreensão da existência do divino. Em meio ao luto, uma pessoa estranha entrega a ele um bilhete com uma mensagem codificada em símbolos maçônicos – um desafio incalculável para desvendá-lo.

O enigma o leva a enxergar os infortúnios da vida como oportunidade de crescimento. Na tentativa de responder questões profundas como "por que pessoas boas sofrem?” ou "qual é o papel de Deus na existência?", ele se permite perdoar o responsável pela morte da filha, um motorista de aplicativo cansado, que mantinha dois empregos para sustentar a família. E vai além ao impactar positivamente outras almas feridas.

— Foi a sua intuição que lhe convenceu a descer de seu apartamento e me encontrar. Use-a para entender a mensagem que o bilhete lhe traz.
— Como assim, me traz? Não é a mesma mensagem que você decifrou?
— Apesar de o bilhete ter juntado nossas vidas, cada um de nós o recebeu por um motivo diferente; assim as mensagens nunca serão as mesmas.
Elas são específicas para cada pessoa, pois apesar de sermos irmãos e parte do Eterno, cada um de nós é único no Universo. (A Corrente, p. 111)

Em 31 capítulos de rápida leitura e fácil entendimento, A Corrente explora questões filosóficas e humanas comuns à existência, com base em conhecimentos gnósticos, teosóficos, herméticos e judaicos. "Este livro não pretende fornecer respostas definitivas, mas abrir novos questionamentos. Quero desafiar o leitor a repensar convicções e explorar as profundezas da própria alma", diz J.A.P Filho.

Recheado de simbologias, o livro desvela símbolos alquímicos, a exemplo da representação ao Sol, à morte e à vida, presentes na ilustração da capa. Já no título, a palavra “Corrente” exprime movimento constante, definição que vai ao encontro do maior objetivo do autor: incentivar as pessoas a refletirem mesmo em meio à rotina corrida, no intuito de buscar ser alguém melhor para si e a quem está por perto.

FICHA TÉCNICA

Título: A Corrente
Autor: J.A.P Filho
ISBN: 978-65-254-6241-7
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 172 páginas
Preço: R$ 51,90
Onde comprar: Amazon

 

Sobre o autor: J.A.P Filho é o pseudônimo de João Alexandre Paschoalin Filho. Natural de Ribeirão Preto, é professor universitário na capital São Paulo em cursos de graduação, pós-graduação e mestrado de Engenharia Civil. Desde jovem, nutre curiosidade por assuntos ligados à espiritualidade e ao ocultismo, o que culminou no ingresso à Maçonaria em 2003. Na organização atingiu o grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito; e foi admitido também na Ordem Rosacruz.


Autor de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, também é colaborador das revistas “O Pensador” e “O Malhete”. É palestrante e estudioso de temas ligados ao hermetismo, gnosticismo, goétia, simbologia maçônica, Judaísmo e Teosofia. Também é membro da Academia Campinense Maçônica de Letras.



terça-feira, 23 de abril de 2024

Museu Oscar Niemeyer promove exposição com mais de 100 obras da artista Elizabeth Jobim

 

Museu Oscar Niemeyer (MON) abre na próxima quinta-feira (25) a exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, na Sala 3, com curadoria de Taisa Palhares. São mais de 100 obras com variadas técnicas, como nanquim, grafite ou acrílica sobre papel; óleo sobre tela; tecido e óleo sobre linho costurado; carvão sobre papel; e concreto pigmentado, madeira e granito.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, na mostra o visitante terá a oportunidade de ver de perto várias décadas reunidas do trabalho dessa que é uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas.

"Elizabeth Jobim é uma referência para muitas gerações de artistas, e sua mostra no Museu certamente trará um amplo panorama de suas produções ao longo de uma extensa e importante trajetória", afirma. "Uma oportunidade imperdível para entrar em contato com o trabalho de uma das mais importantes artistas do cenário contemporâneo nacional e internacional".

Segundo a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, a subjetividade da obra de Elizabeth Jobim leva o visitante a um passeio que inclui desenhos, pinturas, costuras e tridimensionalidade. “De maneira poética, sem a necessidade das palavras, ela nos fala sobre o tempo e o acaso. Sua obra evoca reflexões profundas”, diz.

Com dezenas de exposições individuais e participações em coletivas, dentro e fora do Brasil, Elizabeth Jobim possui obras espalhadas pelo mundo. Seus trabalhos estão em coleções públicas de instituições como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Museu de Arte do Rio (MAR), Pinacoteca do Estado de São Paulo e The Bronx Museum of the Arts (Nova York).

Sua trajetória teve início nos idos de 1980, ao participar da histórica exposição “Como Vai Você, Geração 80?”, no Parque Lage, no Rio de Janeiro, e segue em curva ascendente até a atualidade. Muitos pontos altos desse caminho podem ser vistos na exposição “O Tempo das Pedras”.

“Meu interesse se orienta em torno de um eixo que é a passagem do espaço para o plano e vice-versa”, afirma a artista. “O trabalho parte, nos anos 1980, do desenho de observação de esculturas, que vai reverberar nas grandes instalações com pinturas no espaço, em que o público é envolvido pela cor”.

Ela explica que, nos blocos, o pigmento se corporifica no espaço, em diálogo com a arquitetura. Na última sala, há uma conversa entre materiais diferentes tanto nas telas costuradas como nas esculturas em granito e cimento pigmentado. “‘O Tempo das Pedras’ perpassa todo esse percurso, com a escolha certeira da curadora Taisa Palhares”, acrescenta.

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ARTISTA – Elizabeth Jobim nasceu em 1957, no Rio de Janeiro. Formou-se em Comunicação Visual na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em 1981, e obteve seu mestrado em Artes Plásticas (MFA) na Escola de Artes Visuais de Nova York. Lecionou Desenho e Pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro), em 1994 e em 2010.

Entre as suas exposições coletivas, destacam-se Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM Rio (Rio de Janeiro, 1982/1983); Como Vai Você, Geração 80?, no Parque Lage (Rio de Janeiro, 1984); Rio Hoje, no MAM Rio (Rio de Janeiro, 1989); Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM (São Paulo, 1990); Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria Nacional de Belas Artes (Pequim, China, 2001); Caminhos do Contemporâneo – 1952/2002, no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2002) e 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005); Art in Brasil 1950-2011 – Europalia 2011, no Palais des Beaux-Arts, (Bruxelas, 2011); (de)(re)construct, no Bronx Museum of the Arts (Nova York, 2015); Mulheres na Coleção, no MAR (Rio de Janeiro, 2018).

Entre as exposições individuais estão "Pinturas e Desenhos", na Galeria Raquel Arnaud (São Paulo, 1997); "Aberturas", no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2006); "Endless Lines", na Lehman College Art Gallery (Nova York, 2008); "Em Azul", na Estação Pinacoteca, (São Paulo, 2010); "Blocos", no MAM Rio (Rio de Janeiro, 2013); "In This Place", Henrique Faria Fine Art (Nova York, 2017); "Ensaios", Galeria Raquel Arnaud (São Paulo, 2018); "Jazida", Museu do Açude (Rio de Janeiro, 2018), "Variações", no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2019); e "Frestas", Lurixs (Rio de Janeiro, 2019).

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SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:

Exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”

Data: A partir do dia 25 (quinta-feira)

Local: Museu Oscar Niemeyer - Sala 3 - Rua Marechal Hermes, 999 -Centro Cívico, Curitiba

Museu Oscar Niemeyer promove exposição com mais de 100 obras da artista Elizabeth Jobim
Foto: Cesar Barreto


Quarteto Il Divo celebra seus 20 anos com apresentação no Teatro Guaíra em maio

 

O quarteto musical multinacional Il Divo faz turnê no Brasil em maio. Serão apenas quatro capitais e, em Curitiba, o Teatro Guaíra é o local escolhido para celebrar os 20 anos de carreira do grupo reconhecido mundialmente por sua fusão única de vozes poderosas e melodias encantadoras. Urs Bühler (tenor/Suíça), Sébastien Izambard (tenor/França), David Miller (tenor/Estados Unidos) e Steven LaBrie (barítono/Estados Unidos) se apresentam no dia 25, às 21h. As outras cidades são Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Após duas décadas de música, o Il Divo celebra as conquistas e momentos marcantes apresentando os sucessos que cativaram audiências ao redor do mundo. A sequência de três singles lançados até o momento, “Crazy” (Gnarls Barkley), “No Tengo Nada” (versão em espanhol de “I Have Nothing” - Whitney Houston) e “Perfect” (Ed Sheeran) são uma amostra do que os fãs podem esperar.

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O quarteto também promete surpreender o público com interpretações especiais e emocionantes do seu novo álbum "XX: 20th Anniversary”, que captura a essência e a evolução do seu incomparável estilo musical.

Produzido pelo ganhador do Grammy® e do Latin Grammy®, Carlos Fernandes Lopes (Ricky Martin, Laura Pausini), o álbum foi lançado mundialmente em fevereiro deste ano e será o primeiro do quarteto disponível em vinil, oferecendo uma oportunidade especial de colecionar esta obra-prima musical.

Décimo álbum de estúdio do Il Divo, apresenta uma variedade de músicas em inglês, espanhol e italiano, incluindo covers de artistas renomados como Whitney Houston, Gnarls Barkley e Elvis Presley, além de uma composição original escrita pelo grupo, intitulada "Despertar Sin Ti".

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“Quando você escutar XX, esperamos que você viaje entre a música contemporânea e a ópera” disse o tenor Sébastien Izambard. “Nossa voz é a mesma, mas o nosso canto evoluiu, e cobre um largo espectro emocional mostrando nosso crescimento”.

“Se está com a gente há 20 anos, 10 anos, 5 anos ou há algumas horas, queremos que você se sinta tocado pela nossa música”, acrescentou Urs. “Este é um álbum que pode ser colocado ao lado de tudo que já fizemos. Depois de todo esse tempo, não perdemos nem um pouco do nosso amor, paixão, profundidade, força ou poder. Ao contrário, adicionamos sangue suor e lágrimas, se for possível, algo mais”, afirmou.

Serviço:

Il Divo

25 de maio (sábado), às 21h

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) - Rua Conselheiro Laurindo, S/N - Centro - Curitiba

Ingressos: Disk Ingressos

 

Quarteto Il Divo celebra seus 20 anos com apresentação no Teatro Guaíra em maio

Quarteto Il Divo celebra seus 20 anos com apresentação no Teatro Guaíra em maio
Foto: Divulgação

terça-feira, 16 de abril de 2024

Paranaguá Boat & Jet acontecerá no dia 27

 

O evento náutico Paranaguá Boat & Jet que acontecerá no dia 27 de abril, é uma iniciativa da Cabral Náutica, com apoio da Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo que envolve um percurso até a Ponta Oeste da Ilha do Mel.

A programação começa com a recepção das motoaquáticas e embarcações a partir das 8h na Praça de Eventos Mário Roque com saída para o percurso até a Ponta Oeste da Ilha do Mel onde será servido um café da manhã.

A iniciativa ainda inclui abertura do evento com autoridades, a apresentação com flyboard que é um equipamento conectado a um jet-ski e permite que uma pessoa voe a 10 metros de altura impulsionado por um jato dágua, e ainda shows de bandas e DJ.

“Estimamos um público em torno de 200 pessoas durante toda a programação. Este é um segmento que tem crescido e nossa cidade, com sua linda baía é um atrativo para os esportes náuticos também”, destacou a secretária de Cultura e Turismo, Maria Angela, Plahtyn Torres.

As inscrições são gratuitas. Quem tiver interesse, precisa entrar em contato pelo whatsapp (41) 98401-5048.

Ainda são apoiadores do evento a Adetur e o Governo do Estado do Paraná e como colaboradores 4 Barras Jets, Adesa, XFLORT e SICOOB.

Confira a programação completa:
8:00h - Recepção das motoaquáticas e embarcações
8:30h - Saída para o percurso até a Ponta Oeste
9:00h - Recepção com café da manhã na Ponta Oeste
11:00h - Volta do percurso para praça de eventos Mario Roque
11:30h - Chegada no evento e cerimonial de abertura com autoridades
12:30h - Flyboard (Everson Prodocimo
13:30h - Banda (Uma Dose De Brasilidade)
15:00h - DJ e Sax (Duo Salines)
16:00h - Flyboard (Everson Prosdocimo)
16:30h - Sorteio principal
17:00h - Encerramento com banda (The Trio)


Espetáculo Caiçara acontece nesta quinta-feira, 18

 



Show terá 1h30 de duração, com repertório próprio na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas e faz parte do edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

O cantor e compositor Guilherme Costa apresenta junto de sua banda seu repertório de músicas autorais com temática inspirada nos fazeres e na beleza caiçara, através de um grande espetáculo.

O espetáculo "Caiçara" acontecerá nesta quinta-feira, dia 18, a partir das 20h. O show terá 1h30 de duração, com repertório próprio na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas e faz parte do edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, (Secultur).

O espetáculo apresentará para a comunidade caiçara local as obras autorais do artista (tais como Caiçara, Panela de Barro e Morena Fandangueira), que destaca em suas letras, ritmos e melodias, a cultura popular regional, com 15 obras autorais de Guilherme Costa (sendo algumas dessas em parceria com outros músicos da região). Mesmo sendo obras autorais já apresentadas e consagradas na região e em festivais por todo o país, dessa vez o artista às apresentará com arranjos inéditos e construindo um diálogo de interação com o público.


Após o Espetáculo haverá uma Roda de Conversas com o artista. Vale destacar que Guilherme Costa construiu sua trajetória sempre levando consigo sua regionalidade e seu jeito caiçara de ser reflete em suas composições e produções.

O artista sempre buscou parcerias com outros artistas locais, incentivando-os a participar ativamente do fazer musical local, conquistando prestigio e respeito entre músicos, não somente do Paraná, mas de todo o Brasil, através de sua participação em festivais nacionais. A Banda que acompanha Guilherme Costa é formada por um grupo de músicos que já atuam junto ao artista há anos e contribuem para o desenvolvimento da performance através da vasta experiência que cada um tem em sua área.


REPERTÓRIO
1. Estudante do Mundo - Guilherme Costa
2. Caiçara – Guilherme Costa
3. O que me convém – Guilherme Costa
4. Estudante do Mundo – Guilherme CostaLéo Nogueira
5. Panela de Barro – Guilherme Costa e Léo Damião
6. Medo e Coragem – Guilherme Costa
7. Piedade – Guilherme Costa
8. É Preciso – Guilherme Costa
9. Brasileiro – Guilherme Costa
10. Seja Leve – Guilherme Costa e Nando Correia
11. Entardecer – Guilherme Costa
12. Horizontes – Guilherme Costa
13. Nostalgia a todo Vapor – Guilherme Costa
14. Morena Fandangueira – Guilherme Costa
15. Rosa da Praia – Guilherme Costa e Léo Damião

Projeto Juca em Preditudes acontece nesta sexta-feira, 19

 


Projeto faz parte do Edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e será apresentado na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas, com um show de 1h30 de duração.

Nesta sexta-feira, 19, a partir das 19h, acontece o espetáculo “Juca em Pretitudes” que é uma apresentação musical, com elementos teatrais, que narra histórias de vida através da perspectiva de Juca, um artista mambembe que realiza suas viagens em sua mente, através de reflexões sobre situações da vida cotidiana, e faz parte do edital da Lei Paulo Gustavo, lançado pela Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, (Secultur). A apresentação será na Praça Newton Deslandes, em frente a Igreja São Francisco das Chagas com 1h30 de duração

Vale destacar que a apresentação é dividida entre as performances musicais propriamente ditas e leitura de textos que trazem questionamentos sobre o protagonista de cada história abordada. Juca realiza essas leituras como quem lê um diário de viajante ou um diário de bordo.

O cantor parnanguara Wanderlem Silva, acompanhado pelos músicos Aline Vasconcelos (percussão), Diego Scremim (baixo) e Rodrigo Fernandes (teclas), interpreta Juca: uma personagem arlequim e mambembe que se autodeclara um viajante do mundo, no entanto, Juca é muito pobre, então sem ter como viajar fisicamente, ele alega que suas viagens são na sua mente, através de observações da vida cotidiana, da apreciação aos fazeres culturais (literatura, música, audiovisual, etc) e principalmente através das reflexões que faz sobre tudo isso.

Wanderlem Silva interpreta Juca, um artista mambembe que viaja através da imaginação e, através de performances musicais com elementos teatrais, narra histórias de vida através da sua perspectiva.

As músicas que compõe o repertório são aquelas que trazem em sua letra questionamentos sobre as vivências e realidades da comunidade negra e outras minorias, abordando temas como o racismo (como "A Carne" e "O Que Se Cala"), a homofobia a (como por exemplo "Não Recomendado" e "Geni e o Zepelim") e a xenofobia (como por exemplo a música "Cê Tem M na Cabeça" e "Caiçara").

Após o Espetáculo haverá uma Roda de Conversas com o artista.


terça-feira, 2 de abril de 2024

Comunidade surda de Paranaguá e litoral tem represente no COED

 



Hoje aconteceu a posse dos  novos Conselheiros , do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (COED) , no Palácio das Araucárias, em Curitiba.

A novidade é que a Associação de colaboradores da Escola de Deficientes auditivos de Paranaguá (ACEDA), passa a fazer do conselho.

A Aceda foi eleita como uma das representantes, no segmento da pessoa com deficiência auditiva ou surdez. Representando a Aceda como Conselheira Titular a professora Fátima do Rocio de Souza Gonçalves, a qual já realiza um trabalho amplo no CEDAP em Paranaguá há várias décadas. E como suplente a Letícia Mazetto.

A noticia foi recebida com grande alegria pela comunidade surda da região litorânea, em especial a Escola Bilíngue para Surdos Nydia Moreira Garcêz, (CEDAP).