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quinta-feira, 28 de abril de 2022

V Conferência Municipal de Cultura apresenta demandas do setor

 



Nesta quarta-feira, 27, a Secretaria Municipal de Cultura (Secultur), realizou a V Conferência Municipal de Cultura no Teatro Rachel Costa. No evento foram discutidos assuntos relacionados ao setor com a presença de representantes de secretarias municipais, sociedade civil e agentes culturais.

“Na contramão das tendências em relação a gestão cultural no país, trouxemos a sociedade civil para demandar, explanar e também ouvir”, explica a secretária municipal de Cultura e Turismo, Maria Plahtyn.

“A democratização da cultura sempre norteou os trabalhos da gestão do prefeito Marcelo Roque que sempre se mostrou sensível ao tema e nos dá toda autonomia de trabalho para que juntos possamos construir políticas públicas efetivas”, ressalta a secretária.

O secretário municipal da Fazenda, Maurício Coutinho apresentou informações sobre os processos administrativos, orçamentos do Poder Público, assim como orientações financeiras aos agentes culturais que estiveram presentes no Teatro Rachel Costa.

“Sabemos que a pandemia afetou diretamente as áreas de cultura e turismo e esta foi uma oportunidade de trazer informações de como funciona a questão do orçamento e planejamento, assim como o remanejamento orçamentário”, disse Maurício Coutinho.

Também participaram da V Conferência Municipal de Cultura, secretários municipais, além da vereadora Vandecy Dutra.

“Gostaria de agradecer ao Conselho de Cultura, representado pelo presidente Kauã Zini que diretamente mobilizou segmentos, levantou demandas e contribuiu com a construção de ideias e metas, assim como a todos os envolvidos direta e indiretamente que nos auxiliaram, estiveram presentes para discutir as demandas e contribuir com orientações e sugestões para que os trabalhos no setor continuem”, agradeceu a secretária de Cultura.

“Esse momento que dá voz aos segmentos, à sociedade civil, é de extrema importância para que a gestão democrática se concretize em orientações e na conferência de demandas geradas. É o manual de instruções para realização da cultura para quem faz cultura”, disse o presidente do Conselho de Cultura, Afonso Ereno.

A Conferência Municipal antecede as conferências Estadual e Nacional.


Prefeitura de Paranaguá - V Conferência Municipal de Cultura apresenta demandas do setor (paranagua.pr.gov.br)

Turismo em alta

 A equipe Secultur, em parceria com a Adetur e os municípios do litoral, está entre hoje, 28, e amanhã presentes no Fórum Paraná Turístico, com grande exposição de ideias, cases, projetos e indicadores do desenvolvimento do turismo na região.

O evento acontece no campus UFPR Rebouças e com transmissão pelo canal YouTube da Paraná Turismo.

 



(3) Secultur Secretaria de Cultura e Turismo de Paranaguá | Facebook

terça-feira, 26 de abril de 2022

Funarte lança edital de estímulo ao teatro

 AFundação Nacional de Artes - Funarte convida os artistas teatrais do Brasil a participar do Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro - 2022, lançado neste dia 18 de abril. A ação conta com um investimento de R$ 1.400.000,00, com dois prêmios de R$ 140.000,00, para cada uma das cinco regiões do país, num total de 10 (dez) projetos contemplados. Para participar é preciso preencher e enviar o formulário de inscrição disponível na área do edital, no portal da Funarte. As inscrições iniciam no dia 19 de abril de 2022 e vão até o dia 3 de junho de 2022.

Acesse aqui a página do edital Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro - 2022

Com o objetivo de fomentar a criação artística no campo do teatro, as montagens devem ser inéditas e o prêmio viabilizará ao menos 12 apresentações abertas ao público, seja em espaços convencionais, alternativos ou públicos. Podem participar do edital pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, de natureza cultural, tais como: cooperativas, produtoras, companhias ou grupos teatrais de todo o território nacional.

A Funarte indica a leitura completa e atenta do edital do Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro - 2022.  Tenha acesso ao edital clicando aqui

Para dúvidas e mais informações, entre em contato: estimuloteatro2022@funarte.gov.br


Cena do espetáculo "Gibi", do Festival Teatro Virtual Funarte 2021
Foto: Divulgação


segunda-feira, 18 de abril de 2022

Livro: Mestre Zeca - Fandango para não morrer

 

 Lançamento da biografia de José Martins Filho, o Mestre Zeca da Rabeca! Acontece nesta quarta-feira, 20, às 17h na  Ilha dos Valadares, a terra do fandango caiçara!

O livro é uma homenagem a um dos Mestres vivos mais importantes do fandango caiçara, escrito pela socióloga e professora Angélica Ripari.



LIVRO “MESTRE ZECA: FANDANGO PARA NÃO MORRER”, de Angelica Ripari

 “Esse é o Jimi Hendrix da rabeca”. Esta é a minha introdução favorita escutada emconversas informais enquanto acompanhava Zeca nos fandangos. Além de ser um Mestre reconhecido e de resguardar a cultura do litoral paranaense, Zeca é presença marcante nos fandangos da Ilha dos Valadares. É músico, luthier de instrumentos populares e artesão. Zeca é uma figura distinta. Seus traços obtusos, seu jeito distante e divertido, seu olhar vexado que se mistura com a presunção de sua fala. É uma figura que representa o modo caiçara de ser.” (Angélica Ripari)

O livro é uma homenagem a um dos Mestres vivos mais importantes do fandango caiçara.

Ficha Técnica

Obra de Angélica Ripari
Edição: Balanço da Canoa
Co-Edição: Cantarim - Educação e Interseções Artísticas e Culturais
Coordenação do Projeto e Produção Executiva: Jéssica Quadros

Projeto Gráfico: Bruno Romã
Fotografias: Silvia Collodel

Ilustrações: Iza M. S. Moreira

Diagramação: Maciel Conrado
Revisão de texto: Flávio Jacobsen
Tradutor Caiçara: Poro de Jesus

SERVIÇO: Lançamento do livro “Mestre Zeca: Fandango Para Não Morrer”

Data: 20/04/2022
Local: Praça Cyro Abalem, Ilha dos Valadares, Paranaguá/PR
Horário: 17 horas

Cerimônia de abertura

Exibição do documentário “Moda que corre tempo” (CANTARIM, BRASIL, 16’)
Distribuição de Exemplares
Exposição de obras de artistas locais
Fandango com Mestre Zeca e convidados

“PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA ESTADUAL DE FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA (PROFICE) – SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E DA CULTURA – GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ”.

 


sábado, 16 de abril de 2022

O que é o Sábado de Aleluia?

 

Sábado de Aleluia é o Sábado da Semana Santa, o primeiro dia depois da crucificação e morte de Jesus Cristo e o dia anterior ao Domingo de Páscoa.

O Sábado de Aleluia ou Sábado Santo é uma data móvel, podendo cair entre 21 de março a 24 de abril.

Durante o Sábado Santo é celebrada a Vigília Pascal, ocasião em que os fiéis cristãos se reúnem em constantes orações durante toda a madrugada que antecede o Domingo de Páscoa.

O significado da Vigília Pascal está relacionado com a preparação para a ressurreição de Jesus Cristo que, segundo a bíblia, aconteceu no terceiro dia após a sua morte.

No Sábado de Aleluia também é o dia em que se acende o Círio Pascal, uma grande vela que simboliza a Luz de Cristo, que ilumina o mundo.

Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo”.


Na tradição católica, os altares das igrejas são cobertos, pois assim como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. Além da Eucaristia, também é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da confissão.

Saiba mais sobre o significado da Sexta-Feira da Paixão.

Originalmente, durante o Sábado de Aleluia os católicos romanos deveriam praticar um jejum limitado, como a abstinência no consumo de carne vermelha, que deveria ser substituída por peixes.

É também no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas (ou Queima de Judas), representando a morte de Judas Iscariotes, discípulo que teria traído Jesus Cristo.

Nesta tradição popular, as pessoas costumam fazer bonecos de pano (ou de outros materiais) que simbolizam a figura de Judas. Depois, reúnem-se e “torturam” o boneco, simulando a sua morte das mais diferentes formas, seja enforcado em árvores ou queimado numa grande fogueira.


Significado do Sábado de Aleluia (O que é, Conceito e Definição) - Significados

terça-feira, 12 de abril de 2022

MON realiza a exposição do artista Rodrigo Andrade, “Pintura e Matéria”

 

O Museu Oscar Niemeyer (MON) apresenta a exposição “Rodrigo Andrade – Pintura e Matéria”, que será inaugurada no dia 19 de abril, na Sala 2. São 46 obras, pela primeira vez em Curitiba, num significativo recorte da trajetória singular do artista, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira.

“A exposição de Rodrigo Andrade é realizada pelo Museu Oscar Niemeyer no ano em que a instituição comemora duas décadas”, afirma a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika. “É impossível não se surpreender com a extrema variedade do legado destes quase 40 anos de trajetória, representada aqui em dezenas de obras, algumas em grandes formatos, num conjunto que transmite inquietude e prazer visual”, diz Juliana.

A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, lembra da variedade e da diversidade da arte disponível no MON, o que torna o museu uma referência mundial. “Com a abertura dessa nova exposição, o MON agrega ainda mais envergadura na curadoria de expoentes contemporâneos em suas salas. Tenho certeza que o público vai gostar muito da potência do trabalho de Rodrigo Andrade”, diz Luciana. 

A curadora da mostra, Taisa Palhares, conta que o artista começou sua carreira no final da década de 1970, expondo gravuras em uma coletiva de alunos do ateliê do artista Sérgio Fingermann, que passou a frequentar em 1977. “Entretanto, é na década seguinte, já integrante do importante coletivo ‘Casa 7’, que seu trabalho ganha visibilidade”, informa.

Trajetória

Nos anos 1990, Rodrigo Andrade passou a realizar pinturas com massas concentradas de cor em formas que sinalizam uma passagem da figuração para a abstração. Essas pinturas, subtituladas “Goeldianas”, remetem aos espaços densos do grande gravurista brasileiro e seus contrastes marcados de luz e opacidade. Também apontam a tendência do artista em trabalhar os limites entre figuração e abstração, o que marcaria sua trajetória até hoje.

Um núcleo importante da exposição reúne as telas “abstratas” dos anos 2000, em que Andrade busca a redução da pintura a um certo grau zero: formas geométricas feitas de massas de tinta que são diretamente aplicadas sobre a tela. Esses blocos de cor sobre fundo branco trazem à tona a ideia de composição como um jogo relacional entre as cores e o espaço (da tela e do espectador).

Por fim, numa terceira etapa, Andrade restitui a figuração por meio da utilização de imagens fotográficas a partir da série “Matéria Noturna”, realizada para a 29ª Bienal de São Paulo. Prevalece a materialidade assertiva das pinturas anteriores, mas com o intuito de friccionar a noção de representação. São paisagens que remetem também a locais vazios, mas ao mesmo tempo densos de sentido. Como se o artista desejasse transformar a aparência plana e descarnada do mundo das imagens em uma matéria latente de significados prontos a extravasar a tela, como na grande pintura “A Chegada do Tsunami”.

A exposição termina com seus quadros mais recentes, nos quais Andrade intensifica as relações entre cor, matéria e imagem, movendo-se com certa fluidez pelos elementos de sua pintura, mas sem deixar de tensionar seus limites.

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com mais de 14 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

 

SERVIÇO - “Rodrigo Andrade – Pintura e Matéria"

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Sala 2

A partir de 19 de abril

MON realiza a exposição do artista Rodrigo Andrade, “Pintura e Matéria” | Secretaria da Comunicação Social e da Cultura (comunicacao.pr.gov.br)

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Erva-mate no Paraná e a Família Leão

 Erva-mate no Paraná e a Família Leão

Para dar continuidade às postagens deste mês celebrando o dia da erva-mate (24/04), vamos apresentar um pouco mais sobre a história e importância do mate, para entender de que forma essa erva típica da região sul foi, e ainda é, considerada especial para o Estado do Paraná. Caso você tenha perdido, na nossa primeira postagem deste mês falamos um pouco sobre o tropeirismo, sua origem e associação com a erva-mate. Para ler o texto do dia 04/04, clique aqui.

Alfredo Andersen – Sapeco da erva-mate.

Para estudiosos da área, a erva-mate é considerada a primeira mercadoria que impulsionou a economia e as relações sociais da província, tanto que teve um grande peso econômico no processo de emancipação política do Paraná, em 1853. O mate foi responsável pela primeira fase da industrialização do Estado, diretamente relacionado à implantação de indústrias para o beneficiamento da erva-mate, que chegou a representar 85% da economia paranaense em seu auge.

Por ser uma árvore nativa da região sul do país, a extração do mate já ocorria no Paraná desde o início do século XVIII, quando o governo português demonstrou interesse nessa atividade econômica. Porém, o crescimento e a valorização só vieram quando o mate passou a ser beneficiado no Estado, em engenhos, e principalmente em Curitiba.

Apesar dos altos e baixos durante o ciclo do mate, sua valorização e crescimento sustentou a economia do Paraná durante quase 80 anos e foi responsável pelo surgimento de uma elite econômica conhecida pelos “barões do mate”, que nada mais eram do que os proprietários dos engenhos de erva-mate, que possuíam enorme influência política e cultural e participavam ativamente das tomadas de decisões do Estado. O poder e financiamento do cultivo ervateiro também foi o responsável pela fundação da Universidade do Paraná, a atual Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1912, que o historiador Ruy Wachowicz chama de “A Universidade do Mate” por conta de sua origem.

A partir do crescimento proporcionado pelo ciclo do mate no Paraná, diversas áreas prosperaram. Os barões do mate construíram grandes casarões em Curitiba, em bairros como Batel e o Alto da Glória. As famílias mais ricas queriam opções de entretenimento e buscavam pelo desenvolvimento da cidade, o que impulsionou a expansão das artes, da cultura, da educação, da arquitetura e a urbanização da região.

Nessa época, uma das famílias ervateiras que se destacou foi a família Leão, da Matte Leão. Agostinho Ermelino de Leão Júnior, fundador da Matte Leão, era filho de Agostinho Ermelino de Leão, rico desembargador paranaense, que administrou a província do Paraná por quatro vezes e foi um dos idealizadores do Museu Paranaense, junto com o médico José Cândido da Silva Murici. Em 1902, no bairro Alto da Glória, Ermelino de Leão construiu o Palacete dos Leões para morar com sua família.

Em 1901, Agostinho Ermelino de Leão Júnior abriu uma firma ervateira, a Leão Júnior S.A., inicialmente montando seu escritório na rua Riachuelo, mas seu engenho, a Fábrica Santo Agostinho, ficava na cidade de Ponta Grossa. Pouco tempo depois, em 1907, o empresário veio a falecer e durante um período a empresa foi comandada por sua esposa, Maria Clara Abreu de Leão, acontecimento que foi extremamente raro e progressista para o período.

Depois de dois incêndios em Ponta Grossa, a Fábrica Leão Júnior foi transferida para o bairro do Portão, em Curitiba. Porém, depois de um outro incêndio foi transferida novamente, agora para o bairro Rebouças. Ali foi construído, em 1930, um grande complexo fabril em frente à “Fábricas Fontana S.A.” por Fido Fontana, primo de Leão Júnior, que administrava o engenho vizinho.



A fábrica erguida no bairro Rebouças era gigantesca, considerada a maior e mais moderna do Brasil no período. A erva-mate chegava sapecada e moída dos ervais e moinhos do interior do Estado, onde a família tinha largas extensões de terra. Depois de extraído, o mate era ensacado e transportado de balsa pelo rio Iguaçu até Porto Amazonas, cidade nas imediações de Palmeira, a oeste de Curitiba. A partir disso o produto era levado de trem, em trilhos próprios da empresa, até a fábrica, onde posteriormente era beneficiada e colocada em barris para exportação ou mesmo em latas para venda. Na década de 1920 a Leão Júnior S.A. liderou a produção mundial de erva-mate, chegando a cinco mil toneladas por ano.

Para chegar a esses números, a empresa decidiu investir em um negócio inovador. Uruguai, a Argentina e o Chile eram os maiores compradores da erva de chimarrão Leão. Porém, a Argentina, o maior país consumidor, decidiu proibir a importação do mate já embalado para poder aumentar os ganhos das indústrias nacionais. Então, seguindo o exemplo da “Fábricas Fontana”, Leão Júnior abriu um engenho próprio argentino, passando a exportar a erva-mate para a própria empresa, mas a granel e não pronta para o consumo.

Apesar disso, a importação da erva-mate por países vizinhos praticamente esgotou e nunca mais conseguiu se reerguer da mesma forma. Atualmente, o mate ainda é uma mercadoria importante para a economia dos estados do sul, principalmente do Paraná, que em 2021 produziu 87% da produção nacional da erva. Porém, sua valorização nunca mais atingiu o mesmo patamar do passado. O período considerado de ouro da erva-mate se estendeu até 1929, quando houve a queda da bolsa de valores de Nova York, que gerou uma crise econômica de proporções mundiais. Por conta disso, a Leão Júnior teve que apostar na venda para o mercado interno e na produção de chás prontos, que fez com que a empresa crescesse e ganhasse popularidade nacionalmente.

A história da família Leão à frente da Matte Leão Júnior termina depois de 106 anos, quando a empresa foi vendida para a Coca-Cola, em 2007. Por decisão da maioria da família Leão, o histórico complexo fabril do Rebouças foi vendido para o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que optou por demolir o complexo histórico, acontecimento que fez com que se perdesse junto um pedaço da história do Paraná.

Os principais ervateiros da região, além de Agostinho Ermelino de Leão Júnior, foram:

Barão do Serro Azul;

David Carneiro;

Zacarias de Paula Xavier;

Manoel e Ascânio Miró;

Bernardo da Veiga;

Francisco Fasce Fontana.

Atualmente o Palacete dos Leões, em parceria com o Museu Paranaense, está com a proposta chamada “Narrativas e Poéticas do Mate”, parte do projeto do “Circuito Ampliado” que conta com podcasts debatendo a história e a importância da erva-mate e da família Leão. Para saber mais informações, clique aqui.

Este texto foi elaborado e produzido pela residente técnica Mariana Mayumi Abe Oliveira - Historiadora.

 Erva-mate no Paraná e a Família Leão | Secretaria da Comunicação Social e da Cultura (comunicacao.pr.gov.br)

sábado, 9 de abril de 2022

Festival de Teatro de Curitiba termina este final de semana. Programe-se!

 

Festival de Teatro de Curitiba termina este final de semana. Programe-se! | Secretaria da Comunicação Social e da Cultura (comunicacao.pr.gov.br)

Curitiba respirou arte por duas semanas. Após intensa programação, neste final semana se encerra a 30ª edição do Festival de Curitiba com programação nos teatros, na rua e em outras mostras. O Governo do Paraná apoia o Festival por meio da Copel e da Sanepar. 

Na Monstra Lúcia Camargo, a peça “Abjeto – Sujeito” terá duas sessões neste sábado, às 18h e às 21h, no Sesc da Esquina.

“A Hora da Estrela” terá apresentações no sábado, às 21h, e no domingo, às 19h, no Guairão. Mesmos dias e horários para “A Aforista – Processo de Criação”, no Teatro Zé Maria, e o “O Casamento”, no Teatro da Reitoria.

No Guairinha, “Angels in America” Parte 1 começa às 18h, no sábado, e às 17h, no domingo. E “Angels in America” Parte 2 tem início às 21h no sábado e às 20h no domingo.

Festival na Rua

A programação na mostra Festival na Rua movimentará a cidade neste sábado, começando com “Nati Bermudez”, às 10h, no Largo da Ordem. Às 11h, na Santos Andrade, tem “Show Menescal”. No mesmo horário, em São José dos Pinhais, tem apresentação de “Aconteceu no Brasil – ARTE DA COMÉDIA – ESCADARIAS”.

Ao meio-dia, nas Ruínas São Francisco, “Quer brincar de alguma coisa, quer coisa?”. Às 13h, na Boca Maldita, “As Peripércias de Ama e Baltazar – CiA SONORA”. Às 14h30, “Bamberê – Grupo Baquetá, na Santos Andrade, e “Cia de Dança Juliana Ribeiro”, na Praça da Bíblia, em Araucária.

Às 15h, cinco espetáculos simultâneos: “O barão da bosta de Curitiba”, no Parque Barigui; “Flamenco para todos”, na Praça Rui Barbosa,  Banana pra nois – Circoon, em São José dos Pinhais; e Teimosinho e Mandão, no Centro Cultural Boqueirão.´

Às 16, “Tintino,o espetáculo continua – RODRIGO DE OLIVEIRA”, nas Ruínas São Francisco. Às 17h, tem “Dança – Interlocuções, na Praça Santos Andrade, e “Marcelo Ouro”, no Largo da Ordem.

Às 18h, “Teatro Lambe Lambe”, na Santa Andrade, Hi Breasil, no Parque Barigui.

Às 18h30, “CTT – Os Esquecidos”, na Boca Maldita, e Canções para Você Respirar, com Leo Fressato, na Boca Maldita.

O encerramento acontece com “Roberta, uma Ópera Rock”, no Centro Cultural Boqueirão, e “Negro não Nego”, nas Ruínas São Francisco, ambas às 20h.

Outras mostras

No domingo, às 18h, na Live Curitiba, tem MishMash, com o melhor da arte circense. No Guritiba, neste sábado, “Cortejo e Contação de Histórias”, das 15h às 17h, no Shopping Muller. No Interlocuções, tem bate-papo com os “Fodidos e Privilegiados”, neste domingo, das 14h30 às 17h30.


Confira a programação completa e detalhes sobre os espetáculos no site oficial: www.festivaldecuritiba.com.br



Feira do Artesão em Paranaguá

Neste sábado, dia 9 de abril, ao lado da catedral diocesana de Paranaguá estará acontecendo a feira do artesão, com início às 8h da manhã e término às 12h.

Você é o nosso convidado especial para prestigiar esse evento e incentivar os artesãos locais.



terça-feira, 5 de abril de 2022

Very Good realiza 22ª Festa de Páscoa neste domingo


"É com muita alegria e amor que todos nós estamos preparando este evento", ressalta Daisy Godoy 

 

A 22ª Páscoa do Grupo Very Good será realizada neste domingo, 10, às 14h, na sede do Eco Teatro (Parque Agari). O público alvo são os selecionadores de reciclados,  totalizando cerca de 250 famílias.

De acordo com Daisy Godoy este será o primeiro evento desde 2019, já que em 2020 os eventos foram cancelados. “É com muita alegria e amor que todos nós estamos preparando este evento, que será destinado para 250  famílias cadastradas em nosso projeto. Serão entregues no dia 600 cenourinhas recheadas e mais 100 kits de lembrancinhas, para atender 700 crianças. As mamães vão receber as cenourinhas e levar para as crianças em suas casas”, ressaltou.

A voluntária Débora de Souza conta que no momento da entrega dos docinhos também serão entregues uma cesta básica para cada família. “Para a realização deste evento contamos com muitas pessoas dedicadas que sempre estão nos ajudando desde os preparativos, nas vésperas e no dia do evento, os voluntários que estão sempre presentes”, conta.

Na mesma expectativa está Ricardo Godoy, que realiza as atividades culturais. “Eu quero aproveitar a oportunidade para agradecer todas as pessoas que estão colaborando com nossos Projetos do Grupo Very Good. Os doadores, voluntários, colaboradores que estiveram durante todo esse momento difícil da pandemia nos ajudando fazendo a diferença na vida de dessas famílias”, ressalta.

Débora e Ricardo estão finalizando os preparativos 

Ele reforça ainda que foi através da doação dos alimentos,  das campanhas de arrecadação, lives beneficentes, todos os meios de comunicação e dos amigos em geral que o Very Good pode intensificar suas ações.  

“Foi com à permissão de Deus e a colaboração de cada um de vocês que conseguimos ajudar por 2 anos essas famílias. Gratidão enorme à todos que estão presente conosco. Estamos aceitando doações de docinhos, balas, pirulitos e bombons até quinta-feira 07 de abril”, finaliza

Interessados em colaborar com à Páscoa dos selecionadores de material reciclado devem  entrar em contato com o Ricardo 99978-3778.



sexta-feira, 1 de abril de 2022

Espaço de Dança Renarah realiza apresentação dia 9 de abril

 Acontece no dia 09 de abril no Teatro ‘Rachel Costa’ às 20h mais uma Mostra se Dança promovido pelo Espaço de Dança Renarah.  Os ingressos podem ser adquiridos no local por R$ 10.

A mostra de Dança esta sendo realizado pelo Espaço de Dança Renarah, com apresentações das alunas onde irão mostrar o que vem aprendendo nas aulas.

O intuito da Mostra de Dança é para arrecadar fundos para custear a viagem para o Rio de Janeiro. A professora Renata irá participar de um Gala Show Internacional com um dos maiores derbaquista Artem Uzonov no dia 16 de abril e no dia 17 irá participar de uma gravação do Clip do Artem Uzonov.

A preparação para este evento, tem gerado um custo, devido os figurinos do show , toda preparação para compor a dança  que será ao vivo, o próprio deslocamento, estadia. Pensando nisso as alunas se reuniram em apoiar a venda dos ingressos para ajudar nos gastos da Viagem.

 “Iremos ficar muito feliz com a presença de vocês em nossa Mostra, uma vez que dará apoio aos nossas artistas que estão retornando para o palco, e ao mesmo tempo ajudando uma bailarina que ira representar Paranaguá no Show Internacional de Danças Árabes”, convida Renata.