Pesquise no blog

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Renata Cunha, uma vida dedicada à dança

Renata Cunha é dançarina e iniciou na infância o contato com as artes. Natural de Paranaguá assina artisticamente como Renarah Kalila, mas também é chamada somente por Renarah (nome do seu grupo de dança). Professora, graduada em pedagogia, vem se aperfeiçoando há muitos anos e hoje ganha destaque em todo o Paraná através das danças árabes. 



Quando iniciou o seu envolvimento com a dança?

Desde muito pequena, quando minhas primas que dançavam no grupo Rhaassa Arabie eu tinha uns 8 anos, e admirava muito a dança, meu sonho era fazer parte do grupo, sempre acompanhava as apresentações delas, ate que minha prima Flavia Forigo começou a dar aulas perto da minha casa, eu já tinha 11 anos quando finalmente iniciei meus estudos com a Professora Flávia Forigo que era integrante do Grupo Rhaassa Arabie. Toda minha base da dança principalmente postura de braços e mãos devo a professora Flávia. Uns anos depois ela se mudou devido a faculdade, eu também foquei nos estudos, porem sempre treinava em casa e retornei aos estudos com Sandra Lemes e Anthar Lacerda em 2009.

 

Quais foram as apresentações mais marcantes?

É uma pergunta difícil, todas tem um momento especial, mas a que me da prazer e enche meu coração de alegria é quando estou dividindo o palco junto ao meu irmão Kleber Israel. A minha primeira apresentação no Festival de Danças Árabes 2015, a atuação na Paixão de Cristo como Salomé em 2012 e 2013, quando apresentei a coreografia do Michel Jackson no Curitiba Fusion coreografada por Wellington Fenix. Minha participação em Londrina no Festival Internacional de Danças Árabes na Noite de Gala, meu irmão também esteve presente foi muito lindo.

São vários momentos, tem também apresentações de aniversários, cada um com uma história diferente, e acabamos nos envolvendo para fazer uma apresentação que retrata aquele momento especial, e um deles sem duvidas foi dançar no aniversário de 90 anos da minha avó Jandira e do meu irmão Kleber.

 

Além de dançarina você também tem experiência no teatro. Fale um pouco sobre suas atividades  nas artes cênicas.

Iniciei no teatro em 2003 na época era Cia Kabuki de Denni Capetta, fiz algumas oficinas, alguns cursos, porem investi mais na recreação em festas infantis, trabalhava como Palhaça na Cia Tio Palmitto também por Denni Capetta. Minha personagem como palhaça era Tia Marmitta, e em 2009 tirei o registro profissional de artista, trabalhei por uns 10 anos como palhaça, atuei em algumas peças teatrais, como A Paixão de Cristo em 1999, os patrocinadores em 2003, os Saltimbancos 2005, Monologo 2007, Lendário Caiçara em 2012 e 2013, Historieta Fandangada 2013, esses foram algumas peças, em 2013 já tinha parado com o teatro e recreação, para poder investir tempo na minha formação em Danças Árabes.

 


Como dançarina você já participou de vários festivais e conquistou premiações importantes. Quais foram?

Depois de certo tempo comecei a inscrever os solos e grupo para competições, fazem 3 anos q decidi participar, até então eu nunca tinha participado, depois de alguns apoio principalmente pela bailarina Ana Paula Fávaro que entrei de cabeça.

Em 2018 recebi uma Homenagem Destaque do Ano, como professora e Bailarina, no mesmo ano eu fiquei em 3° Lugar no Solo Clássico Profissional no Belly Dance Curitiba.

Ainda em 2018 fui Campeã do Solo Clássico Profissional no Fávaro Fest.

Em 2019 fui escolhida como Bailarina Oficial da Revista Guara Dreams.

Em 2019 fiquei em 4° Lugar no Solo Master Profissional no Arabic Festival Internacional neste mesmo ano também, inscreve o Trio na categoria Folclore Amador no Fávaro Fest que ficou em 2° Lugar, no mesmo evento eu fui coroada como Madrinha do Evento Favaro Fest.

2020 no Curitiba Fusion meu Grupo ficou em 1° Lugar

 

Além das danças árabes quais os outros estilos que você também conhece e já apresentou?

No meio dos meus estudos em Dança Árabe pude conhecer vários estilos, fiz um pouco de balé, Jazz, Tribal e Cigana para aprimorar na dança árabe. Atualmente estudo o estilo Ori Tahiti – Danças da Polinésia e danças Ciganas.

 

2020 tem  sido marcado pela pandemia.  Como tem sido manifestar a dança neste ano?

Um ano realmente delicado, onde tive que voltar para dentro de mim e me ressignificar, buscar meus princípios na dança, em meio a toda essa turbulência foi bom para me reencontrar e alinhar o que eu desejo de fato entregar as pessoas com a minha dança.
Tivemos o momento de pausa, teve dores, choros, mais foi importante, para q pudéssemos recarregar nossas forças, se de um lado perdi os contatos com meus alunos no presencial, por outro lado Deus me abriu portas que jamais imaginava passar por ela, tive a oportunidade em aplicar aulas online, recebi muita ajuda e apoio nas compras destas aulas, as quais estou vendo ate hoje, e para minha surpresa as aulas foram pra Argentina, junto a produção das aulas online, neste tempo criei meu primeiro Ebook “O Principio do Intimo Através da Dança” parceria com Rody Stella.

Fiquei muito feliz pois realmente a mensagem esta chegando nas pessoas o meu proposito esta sendo alcançado, recebi convites para Lives beneficentes o meio da dança cresceu muito, e nos uniu com certeza, também tive coragem de realizar algumas Lives com meus alunos. O mais recente foi do Dia das Crianças ‘O Mundo Encantado’ e foi maravilhoso foi lindo. Tive apoio a professora Rebeca Sassaki que é a fundadora do projeto Dança do Ventre Infantil, e junto com ela um grupo de professoras Infantil muito forte e unidas, todo esse apoio nesse período tem sido essencial no geral, de realmente colocar em pratica a frase em que a dança é para somar...e nesta minha experiência somou de verdade.
E acima de tudo uma afirmação do meu proposito é Dança que eu quero é isso que faço, que me  realizo, cada dia tenho certeza da profissão que eu escolhi para minha vida.


Conheça mais:

Nenhum comentário:

Postar um comentário