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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Juciane Afonso, a poetisa do amor

 Juciane Afonso é natural de Paranaguá,  exerce a profissão de Despachante Aduaneira há mais de 20 anos. É graduada em Administração de Empresas e possui um currículo extenso voltado para o trabalho  voluntariado. Foi  presidente do Rotary Club Paranaguá Rocio na gestão 2018/2019, e além disso se destaca na área literária.


Nesta entrevista ela nos conta sobre sua trajetória poética: 

Quando você começou a escrever?

 A escrita surgiu por acaso. Nos tempos de colégio tinha muita facilidade em escrever redações. E atualmente, com as redes sociais comecei escrever textos nas minhas postagens, e a cada texto compartilhado, vinham muitas curtidas e comentários legais, me estimulando a fazer mais postagens com fotos e textos longos. Este foi o gatilho para eu iniciar na escrita. A poesia veio naturalmente. Comecei muito tímida, com frases bonitas, percebi que podia ir além. Recebi muito apoio de um primo que também escreve. Ele me encorajou muito e fui escrevendo.  Consultava os amigos escritores Kátia e Franco, mostrava a eles, pedia opinião antes de compartilhar meus escritos. Hoje tenho estilo próprio, escrevo de forma livre, sem métricas ou rimas, mas com ritmo e leveza, o que torna a poesia agradável e envolvente.

 

Da onde vem a inspiração?

Boa pergunta! De qualquer coisa, acredite. De algo que li, de um filme que assisti, de uma foto, de uma cena, ou de lembranças do que vivi e ainda vivo, e algumas vezes pura imaginação.  Muitos poemas meus foram escritos e inspirados em fotos que amigos postaram no Facebook.  Eu batia o olho na foto e dizia pra mim: Esta foto merece um poema, e criava a "história". Mas tem poemas que eu derramei meu coração, me expus totalmente sem nenhum pudor, estes foram escritos movidos pela paixão.

 

Quando surgiu a tua ligação com Frida Kahlo?

Conhecia Frida através das suas obras. Li sobre ela, e assisti a um filme.  Meu encanto surgiu quando em 2017 a Lucy Reina Orquiza fez a exposição aqui em Paranaguá, e desde então nos tornamos amigas.  E neste ano criamos uma parceria, ela fez as artes e eu os poemas para homenagearmos Frida em seu mês, Julho.  Aí mergulhei fundo no mundo dela. Assisti filmes, documentários, li tudo que pude para conhecê-la melhor e tentar entendê-la. Frida foi uma mulher extraordinária, muito à frente do seu tempo, inteligente, irreverente, bem humorada apesar de todo sofrimento, incompreendida na maioria das vezes, e muito louca, o que a torna fascinante. Há um pouco de Frida em nós por isso nos identificamos com ela.

 

Você já pensou em publicar um livro de poesias?

Até pouco tempo atrás não. Hoje penso sim. Inclusive meu primo que já citei anteriormente me falou que "não devo guardar essas pérolas só para mim". No Facebook a cada poema postado alguém comenta que eu devo escrever um livro, que está aguardando a noite de autógrafos... Isso anima, sinal de que minha poesia agrada e fala com o leitor.

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