![]() |
Foram sete anos de convívio diário |
Muitos animais possuem sentimentos fortes de afeto ligados ao seu dono (tutor), e quando um deles morre, a vida se torna mais difícil. Foi assim que aconteceu com a gatinha Marrie e a dona Doracina Oliveira da Silva, 69 anos, que residia no Bairro Padre Jackson, em Paranaguá.
Dona Doracina faleceu no dia 4 de
fevereiro entristecendo não apenas a família como também sua maior companheira:
a gatinha Marrie de 6 anos e meio. Em todo tempo de vida Marrie dormiu em seu
colo, convivendo na mesma casa.
Após o dia 4 tudo mudou:
Marrie passou a percorrer a casa, o quintal e o bairro. Estava em busca de seu grande amor. A cada dia que passava Marrie se comportava de forma mais estranha.
Se ela pudesse falar, iria
perguntar: - Para onde foi a minha Doracina? Eu quero ir junto!
Marrie foi ficando a cada dia
mais desesperada, buscando sinais da dona Doracina e nessas corridas desenfreadas
na rua acabou sendo atropelada e morreu na hora na tarde de terça-feira, 9.
De acordo com a filha, Elenir
Oliveira, elas conviveram por quase 7 anos juntas. “Minha mãe por influência do
meu pai nunca gostou de gato, mas a Marrie foi amor a primeira vista, e se
tornaram inesperáveis”, contou.
“Antes a Marrie não saia de casa, mas o
falecimento da mãe mudou bruscamente o comportamento dela. Agora acabou a busca da Marrie pela sua mamãe.
Corre minha linda, abraça, beija e não deixa mais ela fugir”, finalizou a
filha.
Triste ��. Tenho a belinha que está comigo há 14 anos. Me preocupo muito com ela.
ResponderExcluir